Fellipo Rocha é poeterapeuta, músico e idealizador da página Corpoesia. Além disso, escreve pelos sorrisos que perde, todas as vezes em que não sai de casa.
Queria que a minha voz pudesse niná-la, menina dos olhos caídos e do sorriso que fala. Queria que os meus versos pudessem dizê-la, que não busco nada além de inteiramente conhecê-la. Queria que as minhas mãos pudessem massageá-la e os […]
Para o meu amor, dona Gleide. Por ti, mãe, eu choraria todas as lágrimas de todas as tristezas do mundo, para nunca mais te ver sofrer. Por ti, mãe, eu passaria em claro, todas as noites do resto da minha […]
Sinto que talvez eu nunca mais a veja. Enlouqueço de pensar que não terei teus beijos. Sinto fome de lembrar que não terei tua carne. Sinto falta de saber, que posso nunca mais ser, a fonte dos teus desejos. Sinto […]
O que será que acontece, quando penso em você e, enfim, sorrio? O que será que me dá, quando penso em encontrar-te e, não controlo o suspiro? Tenho um desejo sincero de ver-te diariamente e, acariciar-te – eternamente. Tenho uma […]
Procuro uma alma disposta, a conjugar meus temores expostos. Procuro uma alma em estado de prontidão, que para o amor, esteja sempre à disposição. Procuro uma alma disposta a acolher um coração perdido, que clama por poucas respostas, e poucos […]
Se você cair, me deito. Se quiser partir, te deixo. Se você mentir, eu sinto. Se você for tela, eu pinto. Se você doer, me dôo. Se você pedir, me entrego. Se você chegar, te enxergo. Se for par de […]
Em primeiro lugar, chore. Nada pode ser mais importante que a lágrima – o estado líquido da alma -, para lavar o teu rosto, já cansado de tanto penar. Chore para compreender e, também, para desabafar. Chore para desentristecer e […]
Sem teus olhos fui, sou e serei. Sem teus olhos de paz, conflito fui, batalha sou e guerra serei. Sem teus olhos de luz, penumbra fui, breu sou e escuridão serei. Sem teus olhos de amor, duro fui, ranzinza sou […]
Meu coração é cego. Cansou-se de ver a falsidade estampada nos olhos de quem confiou e – por consequência –, já não recorda-se de quantas vezes tropeçou, caiu e levantou-se. Meu coração – por não mais enxergar – já não reconhece a face […]