Baiana, escritora, roteirista e mestranda em artes. Autora de As Mulheres que Possuo (2014) e Ser adulta e outras banalidades (2017). Às vezes é Amèlie Poulain e às vezes é Homer Simpson. Escreve às quartas e come vatapá às sextas.
Uma mulher estuprada no mundo a cada doze segundos, violência doméstica com um crescimento cada vez mais vertiginoso e uma certeza: o machismo oprime, sim, as mulheres. Mas o que talvez seja menos observado do que deveria são os muitos […]
Eu amo o Chico Buarque. Amo tanto que este texto até poderia ser para ele. Mas não, não é. Comecei falando dele só porque ele é o maior exemplo, na minha experiência pessoal, de um desejo que foi feito para […]
Sempre preferi jogar Mário Bros a brincar de Barbie. Não me fascinavam os vestidos brilhosos, as coroas de plástico e os castelinhos em miniatura. Gostava de games, livros de aventura e sempre tive cabelo “joãozinho” porque fazia menos calor e dava […]
Fiz terapia pra descobrir quem, afinal, eu era. Não pela aparente lucidez – até porque eu a detesto –, mas, já que eu convivo comigo o tempo inteiro, seria realmente ótimo saber com quem estou lidando. Quando entrei no consultório […]
Essa é uma carta de despedida. Uma carta clichê como todas as outras, como – você sabe – eu não poderia deixar de ser. Seria ótimo se eu soubesse me despedir de uma maneira menos dramática e mais original, mas […]
A vida moderna é cada vez mais louca. Tão louca que nos esquecemos frequentemente das pequenas coisas que nos fazem felizes. Elegemos prioridades e esquecemos que a prioridade aqui é viver. E ser feliz aqui, já que ninguém nos garante […]
Já que resolveram dividir o mundo em grupos, sou do grupo dos “cabeça-aberta”. Esse grupo que aceita a sexualidade alheia, não enche com discursos anti-drogas clichês e cansativos, não se ocupa com ridículas resenhas pseudomoralistas sobre o vestuário alheio, não […]
Lembra quando nos vimos pela primeira vez? Foi num bar simplesinho no centro. Você já tinha me visto antes, mas não conta. Foi naquele dia que eu pus os olhos pela primeira vez em você – se bem que eu […]
Não sei até que ponto o amor é real. Não que eu não acredite em bodas de diamantes bem vividas ou não me comova com a história do Titanic – mas é que as pessoas enfeitam tanto aquilo que chamam […]