Histórias de dormir para meninas rebeldes: E se a Cinderella fosse um homem?

Esses dias estava -tentando- ficar de boa no Facebook só pra dar uma olhadinha em videos de gatinhos fofos e pandas descendo do escorregador (aliás, se você não viu esse vídeo, por favor, dá um Google já!). No mar de posts fui apenas saindo pela tangente pra não entrar em treta ideológica no mural de alguém, me esquivando de discussões, desviando dos “tiro, porrada e bomba” nos posts e comentários alheios. Com tanta energia ruim correndo pelo wi-fi da internet, fico feliz quando vejo algo leve e que me faz acreditar que ainda há esperança na humanidade.

Por isso decidi compartilhar com você esse vídeo fofo que faz uma reflexão séria sobre a maneira como encaramos, desde a infância, o papel da mulher na sociedade.

Mas não se deixe enganar apenas pelo começo super divertido do vídeo contando a história invertida da Cinderella com o Cinderfella (um jogo de palavras em inglês, pois a gíria fella significa cara) esperando para ser resgatado pela sua princesa.

O grande lance do vídeo é justamente questionar o porquê de educarmos meninos e meninas tao diferentemente, usando como exemplo as histórias infantis que apresentam protagonistas mulheres apenas esperando a salvação em forma de “sexo masculino”.

Claro, isso está mudando, e por isso fico feliz em ver que meninas da nova geração que já vão crescer “desconstruídas”, e poderão (além do exemplo de suas próprias mães que, aposto, na sua grande maioria são mulheres fortes, independentes que peitaram o mundo fazendo jornada dupla-tripla-quintupla para trabalhar e criar filhos num expediente que nunca acaba) ter desde pequenas acesso à histórias de mulheres reais que as inspirem e que as façam acreditar que elas tem sim o poder e o potencial de ser o que elas quiserem na vida: astronauta, presidente, artista, medica, ativista, soldado, bombeiro, policial, engenheira, mergulhadora profissional, ginasta, banqueira, cowboy, participante de reality show estilo Kim Kardashian (não julga, eu disse que elas podem ser o que elas quiserem, vai que é esse o sonho)…

Enfim, deixo o vídeo com você para tirar suas próprias conclusões sobre essa questão de gênero nas historias infantis e como a mulher é representada. Aliás, aproveita e escreve seu comentário, me conta o que você pensa sobre isso e se, assim como eu, se arrepiou no final do vídeo.

O vídeo promove o livro “Good night stories for rebel girls“.

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