Passeando com a saudade, passei pela tua rua

Pensei em te mandar uma mensagem, mas talvez você não respondesse. Então eu resolvi fazer o que eu faço de melhor. Escrever sobre você.

Eu pensei em te mandar uma mensagem, porque ontem eu tava pertinho da sua casa. Eu tô ligado que agora você vai dizer que eu nem sei onde é a sua casa. E você tá certa, porque eu não sei mesmo. Eu passei pela rodoviária onde a gente conversou por uns minutos que pareceram horas e terminou num abraço apertado antes de tu subir no ônibus e um beijo no rosto, que resvalou na boca. Fazendo um crossover maluco do Henrique e Diego num texto do Diego Henrique: foi de raspão, mas valeu…

Ah, eu passei também por aquele negócio do cone de batata frita que você tanto adora. Quase pedi uma pra viagem. Pra longa viagem até você voltar.

Ontem, indo pra um barzinho, eu passei pertinho da sua casa. Eu não sei seu endereço, mas a saudade tava no carro e disse que sabia, e que inclusive, vez ou outra ela passa por aí pra te visitar. Pedi pra ela me levar, mas ela disse que você tinha viajado, então eu deixei pra lá.

Quinta é dia 27. Quem sabe a saudade não muda de ideia, né? Se ela não me levar, te espero lá na rodoviária, sentado naquele mesmo banco, esperando por outro abraço daqueles que não dá vontade de largar.

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2 comentários abaixo sobre Passeando com a saudade, passei pela tua rua

  • Andresa disse:

    Ahh, que lindo! Amei o blog, e essa crônica também. Sinto o mesmo, essa melancolia de ter perdido algo que nunca tive. A garota estava aqui, mas tudo aconteceu tão rápido que bem devagar, a saudade faz morada em mim.

  • Julia disse:

    Como esse texto de 3 anos atrás faz tanto sentido e se encaixa tanto para mim. Eu tô com uma saudade imensa dela, achei esse texto por acaso e me lembrou dela de novo.