Quem você quer levar para 2017?

Minha timeline – assim como eu, é claro – é um tanto previsível. Sempre tem lá uns gifs da Gretchen; umas piadas de signo; uns textões sobre política; umas notificações de que o paquera confirmou presença em algum evento e um bom bocado de fotos que são basicamente de paisagem, viagem, gente seminua e comida.

Tudo sempre foi mais ou menos assim até que ultimamente começaram a brotar algumas coisas diferentes por ali. De repente me flagrei diante de textos de neurocientistas, palestras do TED, entrevistas de psicólogos e depoimentos de psiquiatras entre um ou outro meme da Nazaré. Ando lendo e assistindo a tudo isso atentamente e há algum tempo percebi que quase todos esses artigos falam basicamente sobre o mesmo tema: estudos sobre a felicidade!

Estudos sobre felicidade são realmente hipnotizantes. Não foi à toa que o algoritmo, esse espertinho, sacou logo de cara que eu curto o tema. É legal demais ter acesso a estudos que desvendaram empiricamente quais são os fatores geradores de felicidade e tomar isso, de um jeito de outro, como lição de vida. É legal ter acesso a essas informações porque a grande verdade é que no fim das contas a felicidade é o nosso maior motor. É o objetivo comum a todo o mundo. É nossa meta mais óbvia de vida.

Hora ou outra a gente acaba se ocupando tanto com os meios que se esquece dos grandes objetivos, mas a verdade, convenhamos, é que a gente só quer carro, dinheiro, sucesso, viagem, emprego, amigos, namorado, marido, filhos, diploma e casa própria porque a gente acha; a gente sente lá no fundo, que isso nos trará felicidade.

Felicidade é a nossa grande obviedade. É o sentimento que todo o mundo quer experimentar. Direita e esquerda, Corinthians e Palmeiras, Tyson e Holyfield, Pepsi e Coca-Cola. Todo o mundo se encontra ali. Na busca da felicidade.

O caminho de cada um é composto por diferentes elementos e a grande graça da brincadeira é justamente descobrir o nosso na marra, mas quase todos aqueles estudos lá que eu li e assisti revelam um atalho que facilita a missão: relacionamentos de qualidade são um baita combustível para a felicidade. Pessoas que mantêm relações de qualidade durante a vida são de fato mais felizes e a gente precisa aprender a valorizar mais essa informação.

Só estou dizendo isso porque daqui a poucos dias um novo ano começa e é justamente nessa hora, abastecidos de uma energia boa de esperança e renovação, que vale fazer uma reflexão sobre quais são as relações que merecem entrar conosco em 2017. É nessa hora que vale pensar em quem são as pessoas que nos trazem momentos de genuína alegria e quais são as relações que merecem muito mais do nosso empenho e da nossa energia. É justamente nessa hora que nós devemos levar a felicidade mais a sério e nos conscientizar de que boas relações são um atalho gostoso demais para a felicidade para nós a trocarmos por caminhos alternativos. Vamos pelo caminho seguro. Valorizar as pessoas que nos fazem bem é garantia de um novo ano feliz e felicidade é o melhor tipo de sucesso.

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