7 motivos para você encontrar a paz em “The Good Place”

Em meio ao clima pesado de “Mindhunter”, as tretas de “Dinasty” e o sobrenatural de “Stranger Things”, reside uma série bem engraçadinha para desanuviar um pouco. E essa série é “The Good Place”, que conta com a incrível Kristen Bell no papel principal.

Ela é Eleanor Shellstrop, que descobre desde o primeiro instante da série que está morta e foi parar no “Good Place”… Mesmo não merecendo. Pera, como assim? Acertaram seu nome, mas as memórias estão todas trocadas. E, a partir desse momento, ela resolve melhorar para merecer seu lugar ali.

Para isso, começa a ter aulas com seu soulmate, Chidi. E, como dá para imaginar, não é nada fácil mudar assim do nada, então espere altos deslizes no meio do caminho.

Faz seu estilo de série? Talvez esses 7 motivos ajudem na decisão:

1 – A abordagem da vida pós-morte é completamente nova

Quando eu vi a sinopse, fiquei com um pé atrás, mas a abordagem que eles fazem em relação à vida após a morte nada tem a ver com religião. Nem com nada que tenha sido feito antes (que eu tenha visto, pelo menos).

É bom encontrar séries que te surpreendem – positivamente – e tem um trabalho tão bom na construção de outro mundo. Isso é o que “The Good Place” oferece desde o momento em que ela abre os olhos e descobre estar nesse novo lugar até o plot twist do final da temporada, que não vou estragar com spoilers.

2 – Você nem percebe o tempo passar

Como toda boa série de comédia, mal dá para perceber o tempo passar quando você começa um episódio (sério, quando vi já tava quase no fim da primeira temporada – em um dia só). O fato de cada episódio ter só vinte minutos e pouquinho também contribui.

3 – Amém, diversidade!

Ok, então a série começa com Kristen Bell, que é a típica garota norte-americana (só que piorada, visto os defeitos da Eleanor). Mas logo somos apresentados a seu soulmate, Chidi, interpretado por William Jackson Harper – abrindo espaço para um possível casal inter-racial.

Na sequência, conhecemos Tahani (Jameela Jamil) e seu soulmate, Jianyu, um monge budista interpretado (muito bem, btw) por Manny Jacinto.

Calma que tem espaço até para robôs! D’Arcy Carden rouba a cena várias vezes no papel de Janet, a “central de informações” que ajuda todos os moradores, tirando dúvidas ou trazendo coisas (por exemplo, bateu a larica de McDonald’s? Ela daria um jeito).

4 – Fãs de Parks And Rec e The Office vão se apaixonar pela série

O autor de “The Good Place” é Michael Schur, cujo nome você talvez reconheça de algumas séries ~bem desconhecidas: “Parks and Recreation”, “The Office” e “Brooklyn Nine-Nine”. É fã de alguma dessas?

Então talvez seja hora de dar uma chance para “The Good Place”, a gente aposta que você vai gostar.

5 – Kristen Bell é a melhor anti-heroína

A atriz é um verdadeiro camaleão da atuação e consegue sair de seu papel de Veronica Mars para a anti-heroína por quem você se apaixona e torce até o fim <3
Eleanor pode ser egoísta, imatura e, às vezes, até meio cruel com os outros – mas acompanhar seu esforço para melhorar e o progresso (mesmo que lento rs) faz com que a gente acabe torcendo para ela poder ficar no Good Place. Especialmente depois de descobrir como o Bad Place é na verdade!

6 – As coisas mais absurdas podem acontecer

E isso vai ter um viés cômico, principalmente porque, como as pessoas ali já morreram e o resto é construído, nada muito grave pode acontecer de verdade. Ou será que não?!

Ainda não sabemos muito bem, mas até agora tivemos: uma colisão no ar com uma carcaça de peru, camarões gigantes voando pelo céu, entre outras coisas. Ah, esqueci de comentar! Sempre que alguém faz coisas erradas (mentir, por exemplo), o Good Place começa a apresentar falhas como essas.

É verdade que o clima pesa às vezes, mas é tão incongruente com todo o resto do cenário que chega a ser cômico.

7 – Mas, às vezes, as coisas ficam profundas

Apesar de parecer bem bobinha, “The Good Place” acaba trazendo umas reflexões mais profundas sobre vida e morte em meio a piadas espertinhas sobre o tema.
Também descobrimos mais sobre os personagens e temos flashbacks de suas vidas na Terra – geralmente é aí que o bicho pega. Não tanto quanto em “Grace & Frankie”, que chega a puxar um pouco para o drama.

Já assistiu? Tá esperando os próximos episódios da segunda temporada (eles estão saindo aos pouquinhos, um por semana) ou só ficou curioso? Conta aí!

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