Mes­mo que a gente volte, a gente não volta

Você quer que ela volte, mas ela não voltará. Você cria esperan­ças, expectativas e sonhos sobre como seria se ela estivesse ali de novo, forte, ininterrupta e constante.

O carinho pode continuar, o tesão pode continuar, a vonta­de de continuar pode continuar, mas, sem ela, definitivamente, fica difícil de continuar. Com ela se vão o orgulho, o brio, a admiração e todos os ingredientes de um relacionamento que tinha tudo para ser lindo como sempre foi.

A partir de agora, cada atitude será olhada de forma contes­tável, cada discussão será uma retomada dos mesmos argumen­tos, e, aos poucos, a paciência de cada um vai se esvaindo ao se defender sempre a mesma tese.

O tempo não volta, ela não volta, a gente não volta. E, mes­mo que a gente volte, a gente não volta. Assim ela se vai, como o brilho do sol em dia de chuva. E a saudade fica… Não de você, e sim dela: a recíproca confiança que tínhamos.

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