Nada de loira burra: o estilo de Marilyn Monroe

De todas as divas que Hollywood já teve, Marilyn é a figura mais presente no imaginário coletivo. Há quem diga que ela era uma mulher “fabricada” e não passava de uma garota perturbada, chamada Norma Jeane, com pouco talento, falta de inteligência e alguma beleza. Na real, ela era tudo, menos isso. Marilyn sabia manipular como ninguém sua fama de “loira burra”. Por isso, construiu um mito eterno e, sinceramente, impossível de ser superado. Não haverão novas “Marilyns”.

O seu legado de estilo vai além do célebre vestido branco esvoaçante, cena do filme “O pecado mora ao lado”. Ela valorizava seu corpo ao invés de negá-lo. Ok, pode parecer uma grande contradição falar em auto-aceitação e amor próprio quando citamos Marilyn. Todos sabemos que a vida pessoal da atriz foi marcada justamente pelo oposto. Mas aqui no EOH o tema é leve, por isso, proponho falar sobre seu estilo de vestir e não sobre sua personalidade ou a maneira como ela se sentia, pode ser?

Enfim, ao se vestir, Marilyn favorecia muito bem suas curvas. É só observar algumas fotografias e reparar como ela não usava roupas para “esconder” ou “modificar” seu corpo. Pelo contrário. Nada de peças largas, apenas vestidos, blusas e calças do tamanho exato para ressaltar as curvas.

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Fica como conselho fashion: tente ir pra frente do espelho e desvendar o próprio corpo. Vai experimentando roupas de diferentes cortes e descobre o que você curte. Ainda é o melhor jeito para saber o que veste melhor em você, afinal, aquele “nossa, o vestido ficou ma-ra-vi-lho-so!” que sai da boca do vendedor da loja pode não ser tão sincero assim (não que não existam vendedores honestos, hein, conheço alguns e confio muito em dois! Aron e Teco, um beijo pra vocês).

Outra característica do estilo de Marilyn é a sensualidade. Vamos combinar, ela tinha a palavra “sexy” estampada em cada centímetro. Como ela fazia isso? Com certeza não tem nada a ver com a roupa. É algo que está presente no sorriso, no olhar, na maneira de caminhar. Aí você me pergunta Luiza, então por que você está escrevendo sobre isso numa coluna de “moda”? Porque as roupas às vezes podem ajudar a gente a descobrir alguns segredos escondidos lá no fundo da nossa autoestima. E podem nos fazer liberar as “Marilyns” adormecidas em nós.

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