10 aprendizados de quem também cresceu junto com Toy Story

Junte um cowboy do velho oeste com um patrulheiro espacial, um tiranossauro inseguro, um rabugento Sr. Cabeça de Batata e toda trupe dos brinquedos mais adoráveis do cinema e você terá garantia de boas risadas, muita nostalgia e até algumas lágrimas despretensiosas.

Toy Story foi a primeira animação da Pixar e também o primeiro longa feito totalmente em computação gráfica. Mas acredito que o seu sucesso vai um pouco além, o filme é um dos marcos no cinema, pois não foi feito apenas para as crianças: foi feito para mim, para você, para seus pais, enfim para qualquer um que goste de uma boa história.

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Não sei vocês, mas ouvir “Amigo estou aqui” tem um significado especial que foi mudando conforme os filmes foram passando e amadurecendo (assim como a gente).

Por isso hoje resolvi trazer os principais aprendizados que tivemos junto com eles. Então vem comigo e vamos juntos ao infinito e além!

[contém spoilers]

1 – Mais do que apenas brinquedos

Toy Story lida bastante com a questão da nossa identidade e isso é bem visível no personagem de Buzz. Ele acreditava ser um verdadeiro patrulheiro espacial e quando se dá conta que é um simples boneco, entra em uma pequena crise existencial. Porém com ajuda do Woody ele percebe que é mais do que um brinquedo, pois o fato de pertencer e ser um objeto especial para uma criança o torna único.

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2 – Se você acreditar, você será aquilo

Buzz também nos traz essa reflexão, diferente de Woody que é mais pé no chão no começo, ele acredita que pode ir além, a cena do “isso não é voar, é cair com estilo” mostra exatamente isso. Ele até podia não ser o patrulheiro espacial que sempre imaginou, mas para salvar seus amigos, ele conseguia ser ainda melhor do que isso, ele era ele, com todas as suas características, qualidades e defeitos, era o nosso Buzz.

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3 – Mais importante do que ser leal é estar lá

O Woody é um dos personagens mais fiéis que já conheci, mesmo quando Andy começa trocá-lo aos pouquinhos por Buzz ou até no último filme quando todos os brinquedos acreditam que foram jogados fora, Woody se mostra sempre leal ao dono da assinatura embaixo da sua botinha. Porém, em mais de uma situação, quando seus amigos precisaram, ele colocou sua lealdade em segundo lugar para ajudar os outros.

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4 – As coisas que você ama sempre voltam para você

Os brinquedos sempre tentam voltar para o Andy, mesmo ele nem sabendo os maus bocados que estavam passando e isto é algo que podemos levar para a vida. Pois pode ocorrer de uma forma ou de outra: podendo ser em tom de “para sempre” ou um abraço final de despedida, mas de alguma forma elas voltam.

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5 – Sempre podemos começar de novo

A vaqueira Jessie teve experiências ruins com sua antiga dona, o que lhe fizeram desacreditar do amor que a menina tinha por ela e menosprezar o sentimento de Woody por Andy. Mas no final ela percebe que pode estar errada e resolve dar mais uma chance indo para o menino. Podemos passar por momentos ruins com alguém, mas isso não é motivo para generalizar e desacreditar, sempre podemos tentar novamente e dar mais uma chance.

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6 – As vezes só precisamos rir um pouco

Mesmo quando as coisas estão difíceis, podemos respirar e rir um pouco, o Buzz versão espanhol que os diga. Particularmente minha parte preferida de todos os filmes.

7 – Aprendemos com nossas diferenças

Podemos aprender com nossas virtudes, mas aprendemos ainda mais com nossas diferenças e até com nossos defeitos. Woody é tão fiel ao Andy que isso o torna um pouco possessivo no começo, Buzz é sonhador e isso lhe traz coisas boas e ruins também, Rex tem que aprender a lidar com sua insegurança e o Sr. Cabeça de Batata aos poucos vai deixando seu lado ranzinza de lado e isso só é possível com a convivência de um com o outro. Aprender a respeitar e extrair o melhor de cada um, é isso que fazem os amigos.

8 – A união faz irmos ao infinito e além

Talvez seja uma das principais lições que podemos retirar dos filmes. Em nenhum momento de apuros vemos um personagem fazendo as coisas sozinho. Eles dependem de um ao outro e com seus esquemas minuciosamente planejados sempre conseguem alcançar seus objetivos, seja por uma corda de soldadinhos, uma Barbie vingativa ou um Senhor Cabeça de…Tortilla.

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9 – Enfrentar nossos medos

Se tem algo que se repete nos três filmes são os medos dos personagens, seja ele  o de perder o Andy, em não conseguir voltar para a casa ou o principal: de serem esquecidos. Porém com a ajuda um do outro, eles conseguem enfrentá-los e perceber que são só isso mesmo, medos.

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10 – Sobre crescer e seguir em frente

Talvez seja a principal e mais difícil lição que o filme nos passa e essa confesso sempre me deixa com aquela lágrima insistente no canto do olho.

Crescemos junto com o Andy e seus brinquedos, aprendemos sobre como enfrentar nossos medos, a importância de nos mantermos unidos e a respeitar as diferenças e depois de tudo isso chega a hora de seguir em frente, mas isso não é nada fácil, nem para um lado, nem para o outro.

A mesma sensação de vazio que a mãe do Andy sente ao ver o quarto, nós também sentimos com os brinquedos. Mas daí vem o melhor (e quem sabe mais difícil) desfecho que poderia ter: Andy doa seus brinquedos para uma nova criança. Está na hora dele seguir em frente e eles também, por mais duro que isso seja, quando chegamos nessa fase está na hora de criar asas e descobrir novos horizontes e isso se dá pelos dois lados.

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Não vou encerrar dizendo que aqui termina a jornada, pois ela não acaba, ela começa de novo, assim como a vida que são ciclos que tem começo, meio e fim e quando terminam vem outro desafio pela frente e assim vai, bem, infinitamente… e além.

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