7 livros descobertos na Bienal para atualizar sua lista

Hora de atualizar sua wishlist em 3, 2… A Bienal do Livro de 2016 durou exatos dez dias, que foram repletos de palestras, bate-papos e muito conteúdo. Em meio a todas as atrações legais da feira, tinha também um milhão de lançamentos ou releituras incríveis que as editoras apresentaram.

E se você percebeu que está sempre lendo mais do mesmo, preparei uma lista com algumas descobertas que fiz por lá (algumas novas, outras nem tanto assim) – acabei nem incluindo o “Mais amor, por favor”, porque esses vocês já devem conhecer, certo? (;

Então vai se preparando para a próxima ida à livraria com essas dicas aqui:

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1 – 1Q84 – Haruki Murakami

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Sou dessas que sempre aceita uma sugestão e na Bienal não foi diferente. Num dos passeios pelos estandes, chegamos no Murakami. “Mas como assim você nunca leu?”, foi uma das frases que ouvi várias vezes. Pois é, nunca li. E se você tá nessa comigo, vamos começar juntos. “1Q84” é dividido em três livros e, como o nome indica, se situa no ano de 1984 – sim, como no do George Orwell. Ele já passou a marca dos 4 milhões de exemplares vendidos e foi considerado um dos melhores livros de 2011 pelo New York Times e pelo Washington Post. Quer dizer, vale a chance.

2 – Neuromancer – William Gibson

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Tá, então você já conhece Matrix. Se você se interessa por inteligência artificial e cyberespaço, uma dica é começar “Neuromancer”. O livro de William Gibson foi lançado em 1984, mas tá com roupagem nova pela Aleph (lá, inclusive, tinha um pôster maravilhoso <3). Esse é um dos livros de cyberpunk mais conhecidos e ganhou os principais prêmios da ficção científica: Nebula, Hugo e Philip K. Dick.

3 – Mick: A vida louca e o gênio selvagem de Jagger – Christopher Anderson

Se você não é aquela pessoa que gosta de ficção, sugiro começar a biografia do Mick Jagger. Pode dizer, todo mundo tem um pouquinho de curiosidade de saber como é a vida de um rockstar. “Se eu escrevesse como minha vida realmente é, em todos os detalhes, as pessoas ficariam aterrorizadas”, e é assim que começa o livro de Christopher – que não é o primeiro a retratar a vida do vocalista do Rolling Stones, mas é o que conseguiu mais detalhes até agora (e aí, Mick, quando você vai publicar sua versão?!).

4 – “A Joia” e “A Rosa Branca” – Amy Ewing

Uma das autoras que conheci na Bienal é a Amy Ewing. Se você curte YA, então essa dica é para você! Além de super espontânea, Amy escreve “sobre mulheres e para mulheres”, então pode esperar universos distópicos dominados por elas. “A Joia” e “A Rosa Branca” (este último é lançamento) fazem parte da mesma trilogia, mas a autora já prepara uma segunda para 2018!

5 – Para Poder Viver – Yeonmi Park

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“Para Poder Viver” é uma autobiografia. Yeonmi Park tem 22 anos e, aos 13, fugiu com sua família da Coreia do Norte. No livro, conta todas as experiências que viveu até os 21 – e inclua aí o submundo chinês de traficantes e contrabandistas, uma travessia pela China através do deserto e as coisas mais pesadas que alguém pode fazer para conseguir sua liberdade. Hoje, ela escreve para conscientizar as pessoas sobre a crise de direitos humanos no país e para que ajudemos outros refugiados como ela.

6 – “Alerta de risco” – Neil Gaiman

Sou suspeita aqui porque adoro praticamente tudo o que Neil Gaiman escreve, inclusive “Faça boa arte”, que é um discurso que ele fez numa graduação e acabou virando livro. “Alerta de risco” é uma coletânea de contos de terror e de fantasmas, ficção científica e conto de fadas, aquela mistura que o escritor domina tão bem. Tem como não se render?!

 7 – Girlboss – Sophia Amoruso

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Um dos últimos livros que eu li foi “Girlboss”, com dicas da Sophia Amoruso. Para quem não conhece, ela é dona de uma loja online que é sensação lá fora, a Nasty Gal. Sophia começou igual eu ou você, fazendo leilão de peça vintage no eBay, e hoje tá aí com um dos maiores nomes do mercado. Além das ilustrações lindas, ela dá dicas do que fazer (ou não fazer) e é ótimo se você tá pensando em começar algo por conta própria.

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