Amor, Vetor
Palavras e números. Se a primeira é minha paixão, a segunda é minha vocação. Dentre toda matemática amorosa, sempre gostei muito da geometria, e não, não me refiro a um triângulo amoroso, tampouco da posição sexual “de quatro” e por fim muito menos um “quadradinho de oito”.
Nesse universo tão grande, não é estranho pensarmos que somos pontinhos, tais como os mesmos em um caderno rabiscado. Se na geometria a menor distância entre dois pontos nos dá um vetor, por que não posso pensar que a menor distância entre duas pessoas nos dá amor?
Os vetores possuem intensidade, tal como o amor.
Os vetores possuem direção, assim como o amor nos (des)orienta.
Por fim, vetores possuem sentido, e quem disse que amar por vezes é algo que faz sentido? Prefiro acreditar em amores que nos fazem perder os sentidos. E se o vetor vai de A para B, também irá de B para A. Traduzindo em linguagem amorosa: Se quem ama, cuida. Quem cuida, também ama.
Amor? Vetor? O amor é um vetor de nossa vida que pode nos levar para qualquer lugar, assim como lugar nenhum, pois se o amor é um vetor, então o vetor também é o amor.
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