Entre o orgasmo e cortina [+18]
Tinha sido um dia daqueles. Sexta-feira, eu estava louca para finalmente receber a minha alforria temporária, mas o meu chefe estava mais chato do que nunca. O celular não parou de tocar nem por um minuto com ligações-problema e, no trânsito, toda hora era hora do rush, e eu havia xingado três inocentes mães.
Em um dia como esses, só há três coisas que podem, juntas, te fazer relaxar:
Um banho, um vinho e uma boa transa. Sim, tem que ser boa. Mais ou menos não vale.E era isso que eu ia fazer porque, afinal, eu merecia.
Tomei um banho quente. Fiquei no chuveiro por um tempo que me pareceu longo. Só pensava em dar pra ele de todas as maneiras que eu pudesse.
Acendi um incenso com fragrância afrodisíaca e comecei a relaxar: A voz de Amy era perfeita pro aroma do meu incenso e o gosto do meu vinho.
Ele saía do banho e, puta que o pariu, cueca branca me desarma. A garrafa já estava abaixo da metade e o papo já estava leve, a putaria já exalava seu cheirinho bom, nossos olhares já eram completamente eróticos. Acendi um cigarro e fui pra a janela, poupando minhas almofadas. O vizinho da frente também era da turma da fumaça, e estava em pé na porta, fumando tranquilamente com aquela pancinha a mostra, enquanto o grito das crianças avisava que naquele dia não rolaria nada com a patroa. Coitado.
– Boa noite!
– Boa noite, vizinha!
Ele era despretensioso mesmo. Tanto que valeria a pena fazer uma surpresinha pra ele. E, sabe como é, vinho, incenso afrodisíaco e cueca branca… é demais pra mim, né? Sorri sozinha já pensando no que fazer.
– Amor… Vem cá.
Eu estava de calcinha pequena, pra variar. Preta, minúscula, e só a parte de cima do baby-doll. Olhei por cima do ombro quando ele vinha vindo, e pude perceber o pau duro e a cara de safado ao olhar pra minha bunda quase toda nua. Ele chegou e não me abraçou: Ele se encaixou em mim. Fiquei molhada na hora. Me deu um beijo no pescoço, como uma deixa. Empinei a bunda, levemente, fazendo com que o pau dele se encaixasse ainda mais, e olhei fixamente nos olhos do vizinho, que, a essa altura, já sentira o clima.
– Vamos ficar aqui?
O olhar que ele me devolveu dizia:
– Que vadia!
Ele ficou. Continuou me beijando o pescoço, agora tocando meus peitos por cima do baby-doll.
Ele se abaixou e começou a me chupar. Isso não estava no campo de visão do meu querido vizinho sortudo, mas eu tratei de traduzir, com caras, bocas e gemidos, o que tava rolando. Olhava fixamente pra ele. Eu deixava claro que o show era dele. Estava uma delícia, aquela língua quente me percorrendo enquanto um quase estranho certamente me imaginava com um fio dental e um chapéu de marinheira em todas as posições imagináveis.
Ele parou. Colocou-me na mesa da sala que, não por acaso, ficava bem em frente à janela. Eu estava cagando pra quem passava na rua. Era a minha buceta, a minha sala, o meu homem. Eu queria me exibir pra quem quisesse ver. Quem não quisesse, paciência. O vizinho queria pra caralho. Acendeu outro cigarro e continuou olhando, incrédulo e visivelmente excitado.
Fiquei de quatro na mesa e ele não me comeu imediatamente. Deixou-me ali, aberta, entregue pra ser admirada. Depois, mostrando de quem era o controle da situação, enfiou um dos dedos na minha buceta. Gemi alto. Ele passou a língua, lubrificando-o pra receber aquela pica vibrante. Começou a esfregar a cabecinha do meu pau na porta da minha bucetinha, e eu já estava louca pra ele meter de uma vez.
– Vai, meu gostoso, me come…
Ele continuou me provocando com a cabeça do pau. Eu rebolava, empinava a bunda contra o pau dele, mostrando o quanto eu queria que ele me comesse. Ele meteu forte e sem aviso, puxando meu cabelo, continuando as estocadas. Eu gemia, rebolava, pedia pra ele me bater e a isso ele obedecia. Comecei a gemer alto feito uma vadia, e ele tapou a minha boca enquanto continuava a me comer. Eu mexia a bunda ajudando nos movimentos, até que gozamos, juntos, e provavelmente o vizinho também.
Desci da mesa e fechei as cortinas, sem me despedir. No dia seguinte, quando eu saía para o trabalho, o vizinho estava levando suas crianças pra a escola. Na minha roupa séria e comportada, esbocei um sorriso ingênuo e, como se a noite anterior nunca tivesse existido, disse, como de costume:
– Bom dia, vizinho!
E algo me dizia que, pra ele, o dia realmente seria bom.
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