Humor babaca: Danilo Gentilli não é o primeiro e não será o último
Antes de qualquer coisa, vamos deixar claro ao que me refiro quando falo em “humor babaca”: Não é apenas o humor racista, machista, politicamente incorreto e cheio de outros “istas” que os engraçadinhos de plantão vivem defendendo. Humor babaca é aquele que, além de ofensivo, não tem nenhuma graça. É o humor de quem não tem inteligência para fazer rir.
Fazer piada com minorias é – e não é de hoje – o carro chefe do humor, desde que começou-se a convencionar que se pode fazer graça do óbvio, sem muito esforço e sem muito pensar, desde que se apedreje alguém que já está marginalizado e não pode se defender. A palhaçaria ingênua e o humor simples e bem feito dos Trapalhões (na década de oitenta/noventa), deu espaço a um humor patético, pervertido e absolutamente sem graça.
E, antes que comecem a me apedrejar, eu também luto pela liberdade de expressão. E luto, sobretudo, para que não confundam liberdade de expressão com liberdade de opressão, como o tal ~humorista~ vem fazendo. Ou é difícil entender que chamar uma mulher vaca porque ela cometeu a “monstruosidade” de doar leite materno para dezenas de crianças não tem nada a ver com liberdade de expressão? Ou que dizer que vai “comer” a mãe e a filha, referindo-se a uma mulher grávida, em rede nacional, não tem graça nenhuma? É ignorância, é burrice, é falta de talento – ou é muita vontade de chamar a atenção.
É claro que o humor dessa geração tem seus méritos – o talentoso Paulo Gustavo está aí pra nos provar, fazendo um humor que consegue fugir da caretice sem massacrar ninguém. O humor que fala de pobre, de gordo, de burro, de favela – de minorias, de um modo geral – de um jeito leve que não humilha, não subjuga e – principalmente – de um jeito que faz rir.
Eu não quero defender a piada monótona em que não se pode criticar nada. O humor de fato inteligente não precisa ser, necessariamente, politicamente correto. A ética não cabe no humor. Humor inteligente é quando o gordinho ri da piada de gordo – porque é leve, é verdadeira, é inofensiva. É quando o pobre ri de uma piada de pobre – por que se reconhece e não se sente invadido. É quando até humorista ri de si mesmo. Humor inteligente é humor sensato, que conhece a medida do respeito e do bom senso.
A questão por trás de tanta imbecilidade de alguns desses humoristas é, na verdade, muito simples: é que pra fazer rir de verdade é preciso talento. E talento é coisa que os Danilos Gentillis e Rafinhas Bastos não estão apresentando ultimamente.
2 comentários abaixo sobre Humor babaca: Danilo Gentilli não é o primeiro e não será o último
NA VERDADE DANILO E RAFINHA SÃO DOIS PATETICOS PSEUDO COMEDIANTES !!!
7 anos se passaram e ele só está piorando. Com 1,95 cada vez mais sobe no salto; É qto mais alto maior é a queda. Por razões extras tenho estudado esse jovem. O alterego dele(personagem) na TV é diferente do caráter. Personalidade é uma coisa. Caráter é outra. Evidentemente ele é fruto do meio em que vive. Mas já ouviu aquela música? ” Laranja madura. Na beira da estrada. Tá BICHAda, ô de…”. Imagine você ter um companheiro que passa o dia dizendo m…b…pau no c…vagab… É outros impropérios? Que energia horrível. Deveria chamar Danilo Grosseiro, que de gentil nada tem. Mas onde está a origem? Esse cara de 40 anos parou nos 18 quando houve um episódio traumático em sua vida. Eles é um poço de ódio, de raiva, de si mesmo. Eterniza, transfere no que está em sua frente. É um mecanism9 de defesa. Obviamente também ñ teve uma educação de Príncipe. Não sabe escrever. O sotaque é de doer. É quando alguém ñ lapida o talento usa as armas que tem. Repare ainda que ele tem sérios problemas a resolver. Ele mesmo se autodeprecia. Ao xingar, ofender, ele está como Narciso diante do espelho que acha bonito só seu reflexo e feio o oposto. “Animal de estimação. Desde 1979 estragando tudo, decepcionando pessoas. Persona não grata”, são as formas como ele se refere a si mesmo em público. É como ele se vê. Ao agredir o outro…seu m…., o inconsciente dele está falando para ele mesmo e apenas projetando no outro. Alma ferida. Além disso, Natali, humorista usa “piada”, é em todas elas tem um fundo de verdade sobre o humorista”, como mecanismo de defesa contra as próprias dores. Lembra do Robin Willian? Infelizmente, engraçado na máscara, desgraçado na dor da intimidade. Dependência química. Parkinson. Suicídio. Grande perda. Mas nós faz entender que eles são ídolos de barro. Frágeis, doentes, é que como qualquer um de nós só quer ser amado, afastar a dor mas não aprendeu a comunicar. Ironico é o fato de se cender como “comunicador” e não saber comunicar diretamente por medo de ser visto como de fato é. Falho, fragil, só mais um, descartável de TV.