Inglês na ponta da língua [+18]

“Que aula chata, nunca mais quero fazer inglês na minha vida”. – É o que você pensa olhando para a sua velha e irritante professora. Sentada ao lado de gente que você considera o filé da idiotice brasileira, o tédio te consome.

Bastante tempo depois da aula, num barzinho, você comenta com a sua amiga – linda, por sinal – que não aguenta mais frequentar a escola de idiomas. E, em tom de conselho, ela diz que aulas particulares são mais interessantes. Te conta que há quase um ano tem feito aulas particulares com um estrangeiro; um inglês. Ele veio morar no Brasil porque adorou o Rio de Janeiro e queria estar para sempre perto daquelas praias. Bem bobo esse gringo.

Você ficou interessada na indicação da sua amiga. Ainda não sabe se está mais curiosa com o britânico procurando festa ou com o real conselho da amiga.

Decide ligar para o professor no dia seguinte:

– Alô? – Com o sotaque sendo notado com apenas 3 letras.
– Alô, James?
– Ele, quem fala?
– O…oi. Aqui é a Amanda, tudo bem? Fui indicada pela Carla que faz aulas de inglês com você.
– Oi, Amanda. Obrigado por ligar, você é uma grande amigo – desculpe, amiga – da Carla, é isso? Perdão, ainda me enrolo um pouco nas palavras em português.
– Isso, sou bastante amiga dela. Disse a ela que enjoei de aulas em escola e ela me indicou você.
– Certo, Amanda. Então, aulas particulares comigo estão difícil. Tenho estado ocupado com muitas classes, digo, aulas.
– Entendo, James. – Seu tom é de desapontamento; ainda sem saber se fica mais triste com a aula ou por não poder ficar mais tempo ouvindo aquele sotaque que adora.
– Mas, você como grande amiga da Carla vai ter minha atenção, Amanda. Assim que eu perder aluno de rotina eu te ligo para agendarmos nosso primeira aula. Você será a primeira da fila, ok?
– Nossa, obrigada por issoa. Imagino que tenha muita gente querendo fazer aula com você – Safada, você não perde uma oportunidade de dar mole, né?
– Existe, Amanda. Inglês britânicos fazem sucesso no Brasil. Obrigado pelo sua ligação. Estou com seu número no registrador e te retorno ASAP (as soon as possible), ok?
– Obrigada, James. Até logo mais.
– Eu que agradeço. Beijos, até.

E assim, aquela voz que fez você viajar alguns minutos se foi. A rouquidão e o grave se misturavam com um português errado que deixava a mistura sexy e ‘bonitinha’. Aliás, você tirou muitas conclusões só pela voz. Imaginou muitas coisas. Será que ele era bonito ou feio? Será que era peludo ou depilava? Será que ele já havia transado de meia alguma vez na vida? Esses questionamentos tipicamente femininos que fantasiam e criam coisas a todo momento. A Carla falou que ele era bonito e se limitou a dizer isso. Mudou de assunto rapidamente depois de ter deixado o telefone dele com você.

Bons três meses se passaram e seu celular toca.

– Alô?
– Alô? – Você não sabe porquê, mas seu coração até acelerou quando percebeu na bina que era o James. Um ‘alô’ grave e britânico tirou um pouco seus pés da realidade. Você demorou pra perceber as pessoas buzinando, o farol já estava aberto.

– Oi, James. Tudo bem com você?
– Tudo, linda. E com você? – O danado já tinha até aprendido a fazer média com as brasileiras. Vê se pode.
– Tudo bem também.
– Então, devo dizer que tenho vaga para aula. Tenho horário livre para sextas das 21h às 22h. Te interessa? – E sem pensar muito se aquilo te atrasaria para as baladas e bares de sexta, você confirma.
– É um ótimo horário pra mim, James. Mas não ficou claro para mim se as aulas serão na minha casa ou na sua.
– É escolha do aluno, Amanda. Se tenho que ir até sua casa, acrescento R$30,00 no valor de aula. – Então, sem pensar muito na economia e mais no fato de que seus pais passavam TODAS as sextas-feiras em casa, você sugere:
– Para mim seria melhor a aula na sua casa, James. Estou passando por um momento de economizar e talz. R$120,00 por mês me farão diferença.
– Por mim, sem problemas. Começamos nessa sexta?
– Fechado. Posso começar nessa sexta-feira. Me passa o seu endereço. Aliás, o pagamento é adiantado? – E essa pergunta veio com um tom de malícia que só você sabe dar.
– Não precisa pagamento adiantado, Amanda. Me pague aqui em casa mesmo. – E quando você achava que ele pularia fora da sua investida, ele devolve com essa. Tome.
– Hahahah. Fechado, querido. Sexta-feira estarei no endereço e horário combinado.
– ‘Fechado’, Amanda. Beijos and see ya.

Antes de chegar o horário e o dia da aula, sua mente fantasiou – e muito. Era algo totalmente descompromissado e em prol dos seus estudos? Era. Mas não deixava de ser um encontro na casa de um inglês cuja voz grave te arrepiou. Não deixava de ser um encontro com um inglês que estaria sozinho na casa dele te falando palavras com sotaque britânico.

– Vou me depilar. Foda-se se estou viajando demais – É o seu pensamento que vem acompanhado de uma risadinha de canto de boca. Você se conhece.

No dia da aula você já está com a depilação em dia, com a calcinha escolhida – a preta fio dental – e o perfume separado. Tem um dia de trabalho um tanto quanto ansioso, chega em casa, pula na ducha e se permite viajar um pouco. Se permite começar a tocar seus seios. Enquanto a música rola no box, as mãos deslizam pelo seu corpo. Você se aperta, se esfrega, se abre, se penetra.

Sua masturbação toma um ritmo interessante, parece que você segue a música. Aliás, não parece, você está ritmada.

Quando o prazer está próximo do ápice, batem na porta e perguntam se você vai pagar a conta de água do mês. Seus toques vão por água abaixo e você não se conforma: terá que ir pra aula e segurar todo aquele tesão acumulado. É o jeito.

Tocar o interfone do prédio do James parecia mais fácil durante a semana. Você chegou na frente do prédio com um vestido que encostava nos joelhos, mas, por baixo, não escondia algumas esperanças com uma fio dental preta e um perfume que, com duas borrifadas, deu o toque sutil de sensualidade que você queria.

– Oi, vou subir no apartamento do James Harris. O número é 274.
– Vou interfonar para ele. Um minuto, por favor.

– Pode subir, moça.

// Elevador
// 1º andar
// 2º andar
// 6º andar
// 9º andar – Andar do seu mais novo professor de inglês.

Enquanto você pensa que ainda teria que tocar alguma campainha, James te espera em frente ao elevador. Seu choque não é pequeno. Vocês não sabe se diz oi, se o beijo no rosto, se estende a mão. Você não sabe. Só sabe que o professor James é alguém do qual você não vai tirar da cabeça tão cedo. Você tenta imaginar quanto ele mede. 1,90? 1,92? Desiste de pensar na altura e se concentra em conseguir se comunicar com aquele cara que parecia ter saído de um filme de guerra. A diferença é que ele é o galã. Ele tinha a expressão muito mais rústica e um rosto muito mais quadrado do que você imaginava. Grande, de olhar forte e malicioso. Ele te beijou o rosto antes que você beijasse o dele.

– Oi, Amanda.
– O…ooii, James.
– Demorou pra chegar?
– Nada, sem trânsito não deu nem meia hora.
– Que bom. Vamos entrar? – E você só conseguiu pensar: entra você. Do jeito que quiser. Mas respondeu:
– Vamos.

**

– Então, Amanda. Seja bem-vinda. Esse é minha casa aqui no Brasil. Acho um espaço muito gostoso e aqui em São Paulo não estou tão longe do Rio de Janeiro, que é a paixão da minha vida.
– Haha. Que legal, James. – Você, ainda tímida, não consegue se comunicar muito. A tendência é que essa sensação vá sumindo conforme a aula acontecer. Esse é apenas o choque inicial.

**

– Olha, Amanda. Para saber em que nível do inglês o aluno se encontra, na primeira aula eu sempre peço para que eles ouçam uma música e escrevam aquilo que entenderem daquela letra, ok?
– Por mim está ótimo, James.

E nas caixas de som daquele lindo apartamento começa a tocar um blues um tanto quanto insinuante. Conforme a guitarra soa forte, o olhar dele se fixa no seu. Ele está esperando você começar a escrever o que entende daquela música. Mas espera de uma forma um tanto quanto instigante.

Você se deixa levar por aquele olhar e pelo blues perfeito para a ocasião, caso ele te agarrasse ali mesmo. O olhar dele permanece: forte, desafiador, malicioso.

Você estranha que a música tenha uma introdução tão grande ao ponto de passados mais de 2 minutos o vocalista ainda não havia começado a cantar. O blues rolando, as notas fluindo e aquele clima te deixando maluca. Você decide encará-lo na mesma intensidade com que ele faz. A música continua rolando e vocalista algum surge para estragar aquele clima.

Após 4 ou 5 minutos de blues intenso ele, na maior ironia do mundo, pede desculpas e diz que colocou a música errada. O sotaque dele te embaralha a mente. Te confunde toda. Te esquenta.

– Não tem problema, James. O clima dessa música é muito gostoso, inclusive quero ouvi-la mais vezes.

Esse era o tipo de resposta que ele mais queria ouvir.

Para que você escreva a letra, ele muda o som. E muda toda a programação daquela noite no instante em que se iniciam os acordes dessa música:

Ele senta-se de frente para você e não mais fita seus olhos. Ele presta atenção total no caderno em que você deve escrever a letra de Sex on Fire do Kings of Leon.

Você se perde completamente. Você conhece aquela música e já fodeu deliciosamente enquanto a ouvia. Aqueles momentos iniciais foram uma mistura de lembranças em que você estava montada em cima do seu ex-namorado. É completa a convicção completa de que aquele professor de inglês está querendo fazer o seu sexo pegar fogo.

– Desculpa. Me perdi, James. Você pode voltar a música desde o começo?
– Por que, Amanda? Por que perdeu a concentração? – Em tom sério, provocador.
– Não sei. Volte a música, James, por favor.

James levanta e vai até o iPod. Reinicia a música. Senta-se na sua frente e novamente olha para o papel. Entregue àquele jogo você começa escrever algumas palavras da música que ouve.

Parece que a cada frase que você escreve no papel, mais quente sente-se entre as pernas. A mistura de lembranças com aquela cara de pau tremenda do James gerou uma sensação um nível acima do comum. A sua buceta poderia explodir ali mesmo. Your sex is on fire.

“The dark of the alley
The breaking of the day
The head while I’m driving (I’m driving)
Soft lips are open
Nuckles are pale
Feels like you’re dying (you’re dying)”

Você escreve esses parágrafos no caderno. James observa atentamente cada palavra que você escreve. Parece um pouco insano, mas você põe a mão no rosto, pede desculpas e diz que adora aquela música.

– Ótimo, Amanda. Deixe-me ver o que escreveu até agora.

A expressão de James muda. De uma feição dura e maliciosa, ele sorri um sorriso largo e diz que você acertou 99% do que escreveu. A música termina e o clima também.

– Legal, Amanda. Está com um nível ótimo. Acho que podemos ir direto para a conversação e ver como você está de sotaque e conjugações.
– Claro. Vamos sim, James – E você torcendo para aquele clima continuar. Mas já não era mais a mesma coisa. O professor havia mudado o olhar, mudado até a expressão corporal, que agora não era tão incisiva. Ele estava mais solto, menos erótico.
– O que esse cara está fazendo comigo? – Você pensa. – Me molhou toda, eu fique aqui apertando as minhas pernas para aguentar o tranco e agora ele está agindo como se nada tivesse acontecido. Filho da puta, você vai me comer forte e não vai demorar. – E você se diverte com esse pensamento malicioso.

**

– Amanda, nossa aula acabou por hoje. Espero que você tenha gostado dos exercícios, da dinâmica e que em pouco tempo atinja seu objetivo de falar a língua inglesa. Obrigado por ter me procurado.
– Imagina, James. Foi tudo bastante didático e eu não vejo a hora de chegar sexta-feira que vem.
– Eu também, Amanda.

**

– Filho da puta, na hora de me dar tchau ainda disse que adorou meu perfume, mas não me pegou pela cintura. Vacilão. Sexta-feira que vem você não me escapa – E seus pensamentos não se dissipam conforme você se afasta do apartamento daquele cara.

**

A sexta-feira seguinte chega. A calcinha escolhida não é mais a preta. Você a trocou por uma vermelha, inclusive, menor que a da semana anterior. Você desistiu da timidez e vai chegar junto no James. Você quer chupá-lo. Quer com pressa. Quer ajoelhar, olhar pra cima e fazer ele esquecer que existe outra brasileira. Você quer o saco, quer de quatro. Quer tapa do inglês, quer xingamento em inglês. Quer que ele, se voltar pra Europa, saiba que conheceu a brasileira mais safada de todas.

**

– Pode subir, avisei o James. – Assim que o porteiro dá esse sinal, você ruma para o elevador, ajusta o decote e se prepara para foder GOSTOSO.

– Oi, professor. – Malícia pouca e vocês dois se cumprimentam com um beijo na trave.
– Oi, Amanda. Você está tudo bem? – Esse sotaque já está te transtornando.
– Estou ótima.
– Vamos entrar?
– Vamos. Vamos entrar.

Já dentro do apartamento você nota que há uma trilha sonora acompanhando a sua entrada. Algo na linha do jazz, envolvente, calmo. Mal sabe ele o tamanho do rock n’ roll que você carrega hoje.

– Vamos ficar apenas conversando, Amanda. Quero entender se a sua língua tem acompanhado seu cérebro se tratando de inglês, ok?
– De inglês ou do inglês, James?
– Hahahahah
– Professor, me vê um copo de água, por favor?
– Claro. Vem cá.

**

James ainda não sabe se foi proposital ou não, mas você deixou cair bastante água do copo no chão da cozinha dele. Imediatamente você pede mil desculpas. Avista um pano de chão em um canto e, de quatro no chão da cozinha do seu professor de inglês, começa a secar tudo aquilo que derrubou. O professor se impacta e após isso entende tudo. Percebe o quanto você arqueia as costas simplesmente para secar o chão dele.

– Levanta… Não é pra levantar por inteira. Fica ajoelhada.
– Pronto. Estou ajoelhada na sua frente.
– O que você sente nessa posição?
– Tesão.
– Se eu tiro a minha camisa – ele fala isso enquanto realmente tira – e você continua ajoelhada na minha frente, me vendo daí de baixo, o que você sente?
– Tesão. – Você dá respostas curtas, secas. Você vai começar a pingar a qualquer instante.
– Levanta. Seguinte, você vai andando de quatro até a minha sala. Eu vou atrás de você observando tudo. Outra coisa, isso é uma ordem, não estou pedindo, ok? Comece. Vá de quatro até o meu sofá que hoje tem uma lição especial para você.

Mesmo tendo dado aula para muitas mulheres, James nunca tinha visto alguma tão ousada como você. Enquanto ele te vê de quatro e caminhando pela casa dele,  observa a sua bunda, a sua maravilhosa bunda. Se você pudesse olhar pra trás, perceberia a calça jeans quase estourando o zíper. Essa, definitivamente, está sendo uma das melhores visões da vida de James.

Você chega até o sofá e despenca nele. Pede, quase implora:

– Cadê a minha lição? Cadê professor?
– Senta nesse sofá agora.

Enquanto ele busca algumas folhas que já estavam em cima da mesa, você o espera com o olhar que carrega seu tesão inteiro.

-Seguinte, você vai ler essas folhas aqui, está tudo escrito em inglês. Eu quero a tradução imediata.

Enquanto você bate os olhos nas frases, sabe o que vem pela frente. Ele levanta parte do seu vestido e chega na calcinha vermelha. Você começa a traduzir as frases.

– Hoje eu quero sentir o beijo do meu professor. – E conforme você acerta a resposta, ele beija a sua buceta. Um selinho por cima da calcinha. É assim que ele te diz se você acertou a tradução.

– Hoje eu quero ficar de costas para o meu professor e sentir seu pau crescer colado na minha bunda. – E ganha mais um beijo na calcinha.

– Hoje eu quero ajoelhar e sugar – Nisso você tomou um belo tapa na bunda.
– Resposta errada. O certo é ‘chupar’ e não ‘sugar’.

Você continua lendo as frases e vai ficando maluca. Seu clitóris cresceu de uma forma descomunal, ele nunca sentiu tanto tesão em uma situação como essas. Recebeu diversos beijos a cada resposta certa e sua bunda continuava recebendo tapas a cada resposta errada.

– Hoje eu quero obedecer. Hoje eu quero obedecer. Hoje eu quero obedecer meu professor.
– É você quem está falando. Puxa essa calcinha pro lado. Agora.

E conforme você puxa a calcinha pro lado, ele mergulha. Cheira, lambe, abre, chupa, chupa, abre mais, se baba, te baba, te abre. Puta que o pariu.

Você nunca, em momento algum da sua vida, achou que uma chupada na sua buceta pudesse te conduzir àquelas sensações. Quem era ele? O que era aquilo?

E depois de 10 minutos, quando você não responde mais por si, sem que ele deixe você gozar, ele ordena pra que você levante.

– Gostosa, levanta, caralho. Vem cá, sua delícia. – E o toque dele não é ameno. É ríspido, a um passo de te machucar, mas não. Naquele momento, aquilo explodia em você sem dor, sem medo, apenas líquidos escorregando e obediência. Ele te levanta e te pega pelo pescoço.

– Seguinte, você não vai me chupar. Vai ficar sentindo meu pau completamente duro na sua bunda e vai falar aqui no meu ouvido o que eu vou fazer com você. Fala, sua vadia. Fala como eu vou acabar com você agora.

– Você vai me foder toda. – Ele aperta os braços ao seu redor.
– Com mais tesão, sua vagabunda.
– Você vai acabar comigo. Você vai me abrir. Vai colocar seu pau na minha buceta e enfiar o quanto puder.
– Tá melhorando. Mais.
– Você vai me por de quatro, vai me abrir, me chupar, estapear a minha bunda comigo de 4, eu vou me abrir pra você. Eu vou gemer enquanto você enfia seu pau, enquanto você estiver me rasgando eu vou gritar. Eu vou tirar essa porra desse tesão todo pra fora e você vai ouvir e perceber que eu sou uma puta. Que eu sou a sua puta, que eu adoro dar, que eu adoro me abrir, que eu gosto de levar pau BEM duro no fundo da buceta. Me come. Me come. Me come.
– De 4 agora, sua PUTA. – Ele grita.

E com você aberta, entregue, suada, ele se enrosca no seu cabelo e te penetra. Ele te fode. Te come. Te explora. Parece que não há vizinhos, porque seu gemido é incontido. Você pede pra apanhar e ele te manda calar a boca. Quem manda é ele.

Ele diminui o ritmo, diz que na próxima vez que você falar algo sem ele deixar, ele para de te comer.

Você obedece como uma cadela. Fica muda enquanto ele aumenta o ritmo e monta em cima de você. Seus gemidos voltam a aumentar o volume. Seu cabelo está na mão dele. Seu corpo está na mão dele. Todo o seu tesão está conectado naquela junção pau e buceta. Você aperta os dentes, sente que naquele ritmo pode ter a melhor gozada da sua vida e ele novamente para tudo.

– Levanta e vai pra cozinha. Me espera de pernas abertas em cima da minha pia. – Nessa altura do campeonato o que ele ordena se torna lei. Você vai para a cozinha, localiza a pia, sobe em cima, abre as pernas e começa a tocar o seu clitóris. Ele aparece e você desacredita.

– Esse aqui eu guardo pra quando conheço vagabunda linda igual você. Isso aqui eu guardo só para quem é putinha. – E um vibrador bem grande começa a ser enfiado na sua boca. – Chupa que agora você vai aguentar dois nessa sua bucetinha. Hoje você vai sair daqui toda aberta, minha delícia. Vem aqui, abre pra mim, vamos colocar os dois paus bem fundo em você.

Assim, o que antes apenas o pau do inglês preenchia – e bem preenchido – é ocupado por dois paus do mesmo tamanho e grossura. Ele te fode e o vibrador de fode junto. A ousadia do professor é o que te molha. O cara soube o quão pronta pra ter prazer você estava. Não teve medo de propor uma deliciosa sessão de alargamento da sua buceta.

– Fode, fode, fode. – Nessa altura ele já permite que você fale, grite. Ele também está fora de si com todo aquele prazer.

Ele tira o vibrador de dentro, liga ele e gruda no seu clitóris. Você simplesmente não consegue mais lidar com um pau te fodendo e o seu clitóris sendo estimulado ao mesmo tempo. Então, aberta em cima da pia de um professor um tanto quanto desconhecido, você goza, grita, geme, cruza as pernas no quadril daquele professor. Ele joga pra longe o vibrador, aumenta o ritmo e você sente aquela pulsação típica: ele está enchendo a sua buceta de porra. Vocês gozaram juntos, um no outro, de forma insana, irresponsável, imoral e inigualável.

Os corpos se afastam e vocês deitam no chão gelado. O que é quase um prêmio.

**

Quatro dias depois:

– Alô? Martin? Você é professor de espanhol? A Carla me indicou você. Dá aulas particulares, é isso?

Sua mente agora está ainda mais suja e pervertida. Você não acha errado sentir tesão, nem procurar por ele. E outra: quanto mais línguas, melhor, né?

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