“Lovesick” e as lições valiosas que o passado tem a oferecer
Antigamente, nossos pais mudavam de canal inúmeras vezes em menos de um minuto em busca de programas ou shows que prendessem a atenção e salvassem a família do tédio inspirado em domingos à tarde. Desde então, a essência dessa mesma busca não se modificou e o que era televisão, tornou-se celular. E computador. E televisão também, tudo junto e em um só!
Quem tem conta no Netflix, sabe que é muito comum perder mais tempo decidindo o que assistir que propriamente assistindo algo por dias. Ninguém está livre dessa situação! São tantas opções e de diversos gêneros que é muito fácil cair em um limbo e perder a noção do tempo, espaço e intervalo entre um compromisso e outro.
“Lovesick” apareceu assim, como quem não quer nada, em um passe de mágica com uma única temporada de seis episódios breves e apesar de não se tratar de fantasia, castelos e princesas, a forma como a série vai chamar a sua atenção é duvidosa e aposto todas as fichas de que tem Black magic envolvida nessa história.
Dylan (Johnny Flynn) é um cara fofo, profundo e que como muitas pessoas, está em busca de um grande amor, e até aí está tudo bem e bem Disney inspired. Mas após descobrir que está com clamídia, ele imediatamente começa a contatar todas as suas parceiras sexuais do passado para que todas elas procurem um médico e façam exames.
“Calma, Dylan! Tudo tem um porquê. E eu ainda não terminei de explicar.”
Nessa visita ao passado, Dylan vai ter a oportunidade de aprender bem mais sobre relacionamentos que antes e também, ser capaz de entender todos os motivos que ocasionaram o fim de cada relação. Luke (Daniel Ings), o solteirão convicto, galanteador e com um humor que deixa a série a cada episódio mais incrível, e Evie (Antonia Thomas), a “melhor amiga”, o ajudam nessa jornada e a entender todas as lições valiosas tiradas dos términos mais desastrosos.
“E você não, Luke? Até parece!”
O fim é muita das vezes inevitável e o papel principal dessa série é mostrar que todo mundo sofre, passa por situações difíceis quando está com alguém e que mesmo assim, esse mesmo fim é o que dá o start na série que é cheia de altos e baixos bem humorados e que vai te prender até o último episódio.
Eu disse “último episódio”? Sim! Como eu disse, só uma temporada está disponível no Netflix e ao término da mesma, você vai se arrepender de ter feito pouco caso dessa série inglesa nada óbvia e completamente apaixonante e divertida. Mas não se preocupem! A boa notícia é que a segunda temporada já tem dia marcado para estrear e ninguém vai ficar desamparado ou sem saber como lidar com o fim por muito tempo.
Está liberado fazer dancinha da vitória. Vai ter segunda temporada sim!
Comentar sobre “Lovesick” e as lições valiosas que o passado tem a oferecer