Conheça a Nova Zelândia e se deixe levar pela sua simplicidade
Um país de “porta encostada”. Encostar no outro com pequenas gentilezas, com o afeto rural. Fazendas com mesas em suas porteiras, nelas algumas frutas expostas para venda, não há ninguém, nenhum vendedor, não há fiscalização, é só a sua honestidade de colocar o dinheiro em um cesto e pegar o produto que você quer. Sim existe esse pacto, existe amor na terra dos kiwis.
Kiwi fruta, Kiwi gente, Kiwi ave. O primeiro você encontra versão amarela, é um pouco mais azedo do que o primo verde, mas é aquele azedo familiar, agradavel ao paladar. O segundo da gosto de dizer: são pessoas das mais doces, ingênuas e ogras do planeta. Provar da bondade kiwi é um presente pra vida, possuem jeito de elfo, tamanho Avatar e coração jaboticaba. Já o terceiro tem frescuras que nenhuma ave tem: não gosta muito de barulho, nem de luz, precisa de camarim e regalias para se revelar ao público.
A Nova Zelândia é uma garota sem maquiagem, da simplicidade sem outdoor, que anda descalça, sem pretensão, que já é bonita e nem percebe, tem cheiro de mato, tem alma-algodão, que coleciona ovelhas e tem leveza bucólica.
Luz, câmera, Queenstown. Queenstown de Jordão. Lá perto passou o Frodo, e que belos os mirantes pro cachecol desarrumar com o vento, e os ranchos-balada, com dançarinos nativos dos mais desajeitados.
Christchurch, cidade triste, com aparência britanica, trajada por repetidos ciclos de reconstrução, terremetos indesejados mas esperados , tremer por lá é verbo regular .
Existem os lagos, são muitos e lindos, o Wanaka é uma exuberância feita pra longes olhares, é vista de se abraçar com pulo-paraquedas. Alturas, fiordes, montanhas, ângulos. No museu da perspectiva, da pra brincar com enigmas e jogos óticos.
Se jogar, pular 134 metros de Bungy Jump e se sentir corajoso, engolir ventos e gritar coragens pra viver o tal frio na barriga. A Nova Zelândia quer que pulemos, quer o nosso lado mais radical, quer nossa coragem em exageradas doses, tudo pra contemplar a natureza exibida.
Se prepare pra agradecer, pra viver dos sabores do céu, do marrom das árvores, do verde que é manso. Um paraíso de cores primitivas cheio de gente leve pra se espelhar.
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