O amor de um homem com Transtorno Obsessivo-Compulsivo
E quando o amor supera um transtorno?
Na última semana um vídeo simplesmente circulou na rede por narrar a história de amor do rapaz Neil Hiborn e sua amada. O vídeo por si só seria legal, mas ele conta isso e sua luta contra o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). E o resultado é um vídeo cômico, peculiar, com uma mensagem muito interessante e sincera. Olha só:
https://www.youtube.com/watch?v=pbVqfq1jBys
‘No nosso primeiro encontro, eu passei mais tempo organizando minha comida por cor do que comendo ou falando com ela… Mas ela amou.’
Segundo o doutor Drauzio Varella, o TOC, ou transtorno obsessivo-compulsivo, é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade descrito no “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais -DSM.IV” da Associação de Psiquiatria Americana. A principal característica do TOC é a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões.
Entende-se por obsessão pensamentos, ideias e imagens que invadem a pessoa insistentemente, sem que ela queira. Como um disco riscado que se põe a repetir sempre o mesmo ponto da gravação, eles ficam patinando dentro da cabeça e o único jeito para livrar-se deles por algum tempo é realizar o ritual próprio da compulsão, seguindo regras e etapas rígidas e pré-estabelecidas, que ajudam a aliviar a ansiedade.
Como amante do amor, que, em minha opinião, é um sentimento ímpar, achei o vídeo sensacional por unir essas duas coisas antagônicas, a luta de um homem contra o TOC e a vontade de viver com sua amada. E o final do vídeo é uma super demonstração dele, que a quer tanto de volta que deixou a porta destrancada, deixou as luzes ligadas.
Porque amar, é ser parceiro numa realização mútua. Seja naquele momento difícil, ou em momentos protagonizados por sorrisos aleatórios e sem explicação.
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