O amor desconstrói barreiras
Todo mundo idealiza um amor. Pode ser um que aconteça ao acaso ou que você encontre no seu lugar favorito, que por coincidência, é o do outro também. Um amor que goste de Codlplay ou de Marília Mendonça, se for dos dois, melhor ainda. Um amor que ame cachorros, acorde de bom humor, goste de viajar, seja viciado em café e Netflix. A gente vai guardando as características que queria ver em outro alguém e espera pelo dia em que elas se tornem reais.
Mas o amor… O amor gosta de bagunçar as ideias, gosta de fazer a gente rir e de rir junto, gosta de ouvir a gente dizendo: “Logo eu que não gosto de Sertanejo, fui me apaixonar por ele”, “logo eu que amo viajar, tenho amado voltar para casa”, entre outras coisas.
O amor gosta de desconstruir barreiras e impressões para se construir inteiro e livre. É claro que é bom sonhar, idealizar e saber o que se quer. Mas ser surpreendido e se apaixonar pelo diferente, descobrir gostar daquilo que a gente achava que não fazia sentido, enxergar no outro, aos poucos, um pedacinho nosso apesar de tudo que difere, isso é o amor.
Pode ser que aconteça da gente encontrar o amor dos sonhos, do jeito esperado, igual filme de cinema. Pode ser que aconteça totalmente o contrário e em um dia que a gente vai a um lugar diferente, meio sem querer, a gente esbarre naquele que vai ficar para sempre.
Quando é amor, a gente nunca sabe ao certo como vai acontecer. A gente só sente e isso já é muito.
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