Papo com a leitora: A gaúcha, o motel e o desinfetante

Como vocês já saaaabem – ou deveriam saber – semana passada criei essa ideia de “Papo com a leitora” e nossa primeira escolhida foi a Elisângela e sua linda história de superação. E hoje, recebi um e-mail que me fez rir e aí pensei: quem sabe vocês não riem também? Como eu disse na semana passada, quero ter liberdade aqui, às vezes postarei histórias engraçadas, às vezes histórias surpreendes, às vezes histórias sexuais, às vezes histórias de amor… O objetivo é gerar essa interação de vocês, com vocês. Vamos começar? Aham, yeah, aham! E claaaaaaro, quero saber o que vocês acharam da história da nossa Gauchinha hahaha!

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Será que o Fred vai ler minha história , gostaria muito, vou começar contanto como conheci você…

Moro numa cidadezinha no interior de Goiás chamada Mozarlândia (não ri) hahahaha tem 15 mil habitantes e fica 310 km de Goiânia, ou seja, não temos acesso a nada, cinema, livrarias, cafés. Uma pena. Sou gaúcha e parei aqui há cinco anos por causa de concurso que achei na internet estadual para professora, enfim, conheço você, comprei teu livro pela internet e assim foi paixão primeira vista, cada frase tem seu encantamento. Enfim, estou rodeada de Cowboys, bois, e música sertaneja hahahahahahahaha e não encontrei um grande amor por aqui, tenho estado numa incansável busca e apelando para as redes sociais (aí  começa minha história) Tinder, Facebook, Instagram e assim vai…

Numa dessas achei um cara no Face hahahaha conversamos por umas duas semanas (tive sorte que o guri era de Goiânia) pertinho né, bah afinidades, bom papo, nos ligávamos, mensagens, e assim ia… Até que um dia nos falamos pela cam e ele resolveu vir (gente, eu deve ter dedo virtual podre, pois acontece cada uma comigo), esperei ele na praça da cidade, pequena, pacata, e quando chegou o reconheci de cara, trocamos abraços e tal (confesso que eu esperei um beijo igual aquele do teu texto na sinaleira, mas aqui não tem sinaleira, bastava beijo né…) convidei para irmos num barzinho trocarmos ideia e, fomos.

Muitos papos afins e tals , saímos para dar uma volta de carro pela cidade, eu não tinha intenção de fazer nada… Até que ele me deu um beijo (meia boca) já senti que não tinha química (mas como não posso escolher muito kkkkkkkkkkkkkkcarente resolvi dar mais uma encarada no trem como dizem por aqui). Aí ele disse para irmos para num motel para conversarmos mais à vontade, eu não tinha intenção de fazer nada fui né – como já disse –, mas… Tínhamos acabado de entrar e o guri começa reclamar do cheiro de desinfetante do motel (isso eu não estava acreditando), pensei né comigo vai ver está forte e eu não to percebendo, ele liga na portaria e pergunta se poderia trocar o quarto (já perdi o tesão total né, cara fresco, dá próxima vou elaborar um questionário com tudo isso em pauta), trocamos de quarto (sem beijo de sinaleira, sem pegada, quarto com cheiro de desinfetante) o que faltaria para mim nesse encontro, o guri dizer que não estava aguentando o cheiro e pediu para ir embora, chegamos na portaria e ele começa discutir (sim, ele é advogado) que iria processar hotel, chamar vigilância sanitária, e eu morrendo de vergonha né, nem abri minha boca, senão no dia seguinte todos saberiam quem era a gaúcha que foi no motel kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! Frustante eu aqui, quase 4 meses sem beijar na boca, ri tanto, mandei o cara voltar para Goiânia naquela noite, por favor, fresco hahahaha!

Fred… Inspirei em escrever pois  adoro tuas páginas, teus textos, tu escreves com alma, mesmo quando são textos cômicos! Que Deus ilumine teu dom de escrever, antes de qualquer coisa nem sei o que tu crês, mas o sucesso vem da alma. Super beijo!

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Ir em um motel para conversar, quem nunca? Hahahahaha! Se você quiser enviar suas histórias, seja engraçada, surpreendente, bonita, triste, sexual, de amor, envie para: [email protected]  com o título “Papo com a leitora”: Queeeeeeem sabe essa ideia não pega? Ihaaaa!

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