Pegar, ficar, ficar sério, namorar, morar junto, casar…
Dia desses eu passei uns quarenta minutos de um dia útil numa discussão de WhatsApp cujo mote era aquela pergunta de um milhão de dólares sobre a diferença entre “ficar sério” e namorar.
(Sim, esse é o tipo de discussão em que eu ando me enfiando ultimamente, mas nós não estamos aqui hoje para me julgar).
Eu e meia dúzia de amigas conversamos sobre esse tema tão polêmico quanto improdutivo por uns 40/50 minutos e obviamente não chegamos a nenhuma conclusão genial. E sabe, eu realmente desconfio que nós não chegamos a essa conclusão porque a resposta dessa pergunta é a mesma resposta de quase todas as perguntas feitas por pessoas de humanas: depende!
Depende. Tudo depende.
Depende de quem você é. Depende dos seus traumas, dos seus valores e das suas experiências. Depende do outro. Depende do que ele já viveu, do que faz sentido e do que não faz também.
Depende das coisas que você valoriza. Depende das coisas que você sente e depende das coisas que genuinamente importam para você.
Ficar sério, namorar, morar junto, casar… as relações de fato e as de direito. Os protocolos, as nomenclaturas, as formalidades e as experiências incrivelmente só têm a importância que elas têm para você.
O que importa, no fim das contas, é ser sincero consigo e ser sincero com outros. Há muito pouca coisa errada em querer dar nome às coisas ou em viver distante de formalidades… Só é preciso deixar tudo claro e ajustar as vontades.
As pessoas são diferentes e a resposta normalmente varia. Vai por mim. Pode parecer vontade, mas em regra é importante dizer.
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