Precisamos falar sobre a (in)felicidade
No últimos dias, tenho vivido verdadeiras maratonas. É que desde que me propus a ser uma pessoa melhor, cada novo nascer do sol tem se tornado uma nova aventura. Mas leia tudo isso de uma forma positiva. Temos a mania persistente de ver a vida com peso, dor ou sacrifício. Minha mudança segue por este caminho.
A verdade é que eu estava bem distante de onde gostaria de estar. Em termos de vida mesmo. Em termos de satisfação, realização pessoal. Em termos de felicidade com o espelho, com o outro, com o mundo, comigo de um modo geral e em todos aspectos que isso possa tocar. Sendo assim, quando tudo parece ruim, a única solução plausível é – mudar. Sem saber por onde, comecei a reorganizar os meus sentimentos. Comecei pelo meu coração.
Percebi que todos os meus dias estavam exaustivos. Nem bem começavam e eu já queria que acabassem, que as horas voassem, que o final de semana chegasse. Só comecei a observar isso quando a ficha de que eu estava deixando a minha vida para um depois que poderia nem sequer chegar, caiu. Eu estava empurrando com a barriga a minha, talvez, única chance de ser feliz.
Foi então que eu decidi me policiar, me observar, me vigiar em cada ação. Diante de cada chateação, diante de cada reclamação, diante de cada impasse, pedra no caminho ou topada, comecei a ver como era a minha reação. Como eu reagia quando as coisas não saíam como o planejado. Já posso adiantar que meu humor andava de mal a pior. E, só por esse mesmo motivo, tudo mais caía com um desesperador efeito dominó. Derrubando tudo que encontrava pela frente.
Nós somos polos energéticos. Não é difícil de entender. É só imaginar um ímã inverso. Ao invés de atrair os sentimentos opostos, atraímos os iguais. Ou seja, se tenho bons pensamentos, se nos automotivamos e estamos felizes, vamos chamar, para perto da gente, coisas extremamente boas, motivadoras e alegres. Se só reclamamos e maldizemos a vida, teremos, cada vez mais, motivos para reclamar e maldizer a nossa própria existência.
Para quem já conhece o fundo do poço ou já se viu com lama existencial até os joelhos, tentar qualquer coisa nova, por mais louca que seja, não deve ser tão difícil, então, te proponho um desafio. Tente ser feliz mesmo sem grandes motivos. Sempre que alguma coisa vier te preocupar, coloca seus fones de ouvido com sua música favorita e dança. Sempre que for reclamar, agradeça. Sempre que quiser brigar, reconheça a sua parcela de erro.
Podem parecer apenas palavras bonitas de quem quer te enfiar goela abaixo mais uma autoajuda barata, mas te garanto que, com certeza ABSOLUTA, sua vida vai mudar quando você – realmente – se permitir estar bem e encarar de forma otimista, positiva e menos densa, negativa e pessimista os problemas que te assolam.
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