5 coisas que você aprende fazendo voluntariado
Hoje vou tentar trazer algo um pouco diferente do que de costume. Resolvi falar sobre uma coisa que faz parte da minha vida há um tempo, algo que faço com maior carinho e zelo, dentro do que me proponho sobre levar amor para cada criatura viva desse planeta. Vim compartilhar cinco coisas que aprendi fazendo voluntariado
Pra contextualizar, já fiz/faço dois, e ambos foram fundamentais para eu entender qual é o meu papel nesse mundo. Um foi com contato com estudantes universitários do globo todo (a AIESEC) e o outro com pessoas que fazem tratamento contra o câncer (o Donnos da Alegria) aqui em São Luís, Maranhão (cidade onde vivo). E o que aprendi, e aprendo, vou compartilhar nos 5 pontos a seguir:
1 – Compaixão (não confundir com pena)
Para entender o que é compaixão, trago uma definição perfeita do líder humanitário Sri Prem Baba: “É a mesma diferença entre o dia e a noite; entre luz e trevas. A pena é egoística e a compaixão é altruística”.
Em outras palavras, compaixão é agir genuinamente. Exercitar ações que irão impactar algo sem que você espere absolutamente nada em troca, nem reconhecimento ou uma medalha no pedestal social de status. Ainda segundo Sri Prem Baba, “A compaixão é desinteressada. Você quer realmente ver o outro feliz; você quer vê-lo brilhar, respeitando o processo dele.”
2 – Alegria
Por que alegria? Porque somos diariamente cobrados e agimos como máquinas cumprindo funções nas obrigações rotineiras. Então, agir com alegria faz com que as coisas operem como maior leveza e simplicidade naquilo que você desempenha. Não tenha medo de se expôr ao ridículo, porque rir sem motivo é, talvez, a alegria mais sincera – consigo e com os outros. E isso é bom (demais).
3 – Gratuidade
Em um mundo movido a dinheiro, às vezes esquecemos o tanto de momentos puros e singelos que conseguimos proporcionar ao fazer algo de graça. Entender que você é reflexo de cada coisa que você vive, é captar a essência de cada encontro inédito que você tem, seja em um sorriso de uma criança ou idoso ou uma pessoa de outra cultura que está ali, só compartilhando com você o sentimento curioso que o move. Simples, não
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4 – Autoconhecimento
Talvez, o item que mais passeia pela singela proporção do que um voluntariado é capaz de fazer. Autoconhecimento, porque se você está ali desempenhando um papel, é porque você está por pura e espontânea vontade, em que não existe maneira mais intensa de saber se o que você realiza é compatível com algo muito importante, algo chamado consciência. Pois se autossabotando ou levando um trabalho brilhante, apenas você medirá os pontos bons que precisa emponderar e os ruins que precisa melhorar.
5 – Amor
Esse item, não é sobre amor no sentido romântico, mas sim de caráter genuíno e responsável, sem abrir espaço para dramas. O voluntariado é, talvez, a melhor maneira de descobrir este sentimento em suas diferentes formas e potencialidades. Pois, cada pessoa que você encontra neste tipo de exercício, transforma todos os seus problemas em sentimentos insignificantes e exerce algo fundamental no mundo caótico de hoje, algo chamado: empatia.
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Por fim, não encontre no voluntariado a solução de seus problemas ou válvula de escape para preencher um vazio existencial. O voluntariado exerce o que você tem de melhor e lapida constantemente a melhor versão sua no papel do mundo. Voluntariado é algo chamado: atitude.
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