O Homem-pavão

Há um tipo de homem que causa divisão de opiniões, as que amam e as que odeiam.

As que amam justificam que homem que é homem não se mostra fraco, sabe o que quer, diz o que pensa e não se incomoda com a opinião dos outros. Elas não se aborrecem se ele for presunçoso ou até levemente arrogante, isso denota a segurança do homem. Se ele fala mais que todo mundo numa roda de amigas também não se importam, afinal elas sempre acham que ele tem algo melhor para dizer. O fato dele ter o tempo todo preenchido com atividade do próprio interesse não é um agravante, pois alegam que um homem que não tem gosto próprio não tem valor. Em casos mais específicos chegam até a gostar de ser meio desprezadas e deixadas de lado: “me dá frio na barriga, nunca sei quando ele vai aparecer ou me tratar com dengo”.

O homem que age com carinho, presta atenção no que falam e lembram datas comemorativas é visto como bobo, fraco, sem personalidade, grudento e quando muito pronto para ser seu melhor amigo. Namorado jamais. Já as que odeiam o homem descrito acima não toleram olhar um cara que só vê o próprio umbigo e não se importa com o que elas falam. Esse tipo de homem cheira machismo dos piores, atestam, e jamais causaria tesão. Diante desse tipo de cara elas passam longe e mal dão assunto, afinal não querem um pagador de contas levemente arrogante, mas um parceiro e companheiro.

Como gosto é gosto o único palpite que dou é fazendo um simples comentário: “Se você não se importa em parecer invisível e a ideia de viver como um criado-mudo não é ruim, esse cara é feito para você…”

Agora quero ouvir a opinião de vocês sobre esse assunto, o que acham do homem-pavão, de verdade, não o que gostariam que fosse verdade?

Por fim, deixo meu convite para entender mais sobre relacionamentos amorosos nessa palestra do dia 25 de maio (sábado): http://www.eventick.com.br/amoroso

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