Fellipo Rocha é poeterapeuta, músico e idealizador da página Corpoesia. Além disso, escreve pelos sorrisos que perde, todas as vezes em que não sai de casa.
Meu universo, Quão feliz pode ser um poeta apaixonado? Em cada uma das manhãs em que acordo e, prontamente, lembro-me que estamos juntos, vejo crescer em mim um sentimento que nunca antes havia sentido. Como se o amor não tivesse […]
Eu não escolhi esperar. Escolhi viver intensamente; escolhi doar-me como, quando, onde e para quem eu quiser; escolhi pensar no amanhã sem sacrificar o hoje – já que, na incerteza de um futuro que eu tenha ao menos um inesquecível […]
Eu nunca imaginei que teria que me despedir um dia. Separar-se de alguém que lhe fez algum mal é difícil, mas, ter que aturar os dias sozinho, longe do amor da sua vida, beira o insuportável. Tenho tanto para lhe […]
Desde que dormi inverno, não mais acordei verão. Que me perdoe a ditadura do otimismo, mas, tenho preferido a minha solidão. Bebo café como um dia beijei-te a boca – compulsivamente. Apego-me à fé com o resto da minha carne […]
Haverá dias em que as nossas deliciosas risadas serão substituídas por discursos monossilábicos; algumas certezas serão – momentaneamente – trocadas por naturais dúvidas; o céu, antes tão azul, passará horas à fio suportando acinzentadas pancadas de chuva e, o ar […]
Eu, que durante a vida inteira procurei criar poemas, hoje, tenho a honra de dividir o mesmo teto com o mais esplendoroso que já existiu, desde que o ser humano pôde entender, de uma vez por todas, como pode ser […]
E se, num fim de tarde qualquer, abrigados sob o mesmo cobertor, tivermos certeza? Certeza de que, independentemente do que aconteça, valerá a pena; certeza de que todos os nossos preciosos momentos serão contabilizados na carga horária dos nossos sentimentos, […]
Quanto mais trabalhamos em busca de um determinado objetivo, naturalmente, mais expectativas depositamos em torno dos resultados esperados. Quando estes resultados não chegam (ou quando não são suficientemente satisfatórios), toda essa expectativa se transforma em autopunição. A sociedade em que […]
O meu futuro amor pode estar, neste exato momento, nos braços de outro alguém e, ainda que eu não saiba, sinto ciúmes. Pode estar na fila do supermercado comprando ingredientes para o almoço, ou num ponto de ônibus, esperando a […]