Chico, simples assim
Não adianta fazer cara feia, pensar em chamar de “velho” ou de “chato”. Chico Buarque está apaixonado e, por isso, talvez ainda mais apaixonante no último trabalho lançado em 2011.
Para abrir mão do preconceito, comece deixando de lado o Burque de Hollanda. No novo trabalho, ele é apenas Chico. Aquele amigo próximo suficiente para traduzir sentimentos e sensações em palavras, aquele cara simples que corre na praia e joga futebol (e isso não é literário, ele realmente faz isso). Chico passeia entre os estilos musicais, fala da mulher “cabelo cor de abóbora”. Está leve.
Não há, claro, como negar que carrega o peso de ser um gênio. Na literatura, no teatro, na música. Chico domina os sentimentos e o coração das pessoas. Na voz baixinha, que parece sussurrar verdades doídas como declaração de amor.
Tive a oportunidade incrível de assistir a um show dele no final de 2011. É incrível. A sensação de assistir a um dos maiores músicos e ícones culturais do país e, ao mesmo tempo, sentir-se ali, no palco, apaixonado, é indescritível.
Duvida? Dê um play e faça o tira-teima! (Para facilitar, separei uma frase que resume o espírito da música. Assim, você ouve o que mais combina com o seu momento!)
“Mas acontece que eu sorri para ti” (com participação de Thais Gulin, a namorada!)
“Num romance tipo assim, tipo pra vida inteira”
“Temo que não dure muito a nossa novela mas…”
“Sem você é um silêncio tal, que ouço uma nuvem a vagar no céu ou uma lágrima cair ao chão”
“Nina anseia por me conhecer em breve”
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