Eu adoro sexo

Acho que o ato Ă© uma das coisas mais Ă­ntimas entre duas pessoas, mas pode significar a máxima expressĂŁo do quanto se acha alguĂ©m atraente. Sobre ser bom ou ruim de cama, acredito que tudo depende do ponto de vista do outro. Se vocĂŞ perguntar, tenho certeza que nunca ouvirá uma pessoa sequer dizer “eu sou ruim de cama”. E a verdade Ă© que, tirando os celibatários, todo mundo faz.

É gostoso demais estar com alguém especial e ter o prazer da entrega, não apenas do corpo, mas da alma. O sexo envolve essa coisa transcendental também. Pode ser a melhor forma de dizer “eu te amo”. Ou pelo menos a mais gostosa. A conjunção dos olhares, o encontros das peles, a mistura de suor e saliva. O gozo. Fazer o outro gozar é, sem dúvida, melhor do que o próprio gozo.

Aquele que vai pra cama (tirando os que pagam) pensando apenas no próprio prazer não entendeu nada do que se trata o sexo. Pode até não haver sentimento, envolvimento, mas há um outro corpo ali dividindo aquele momento. Demonstrar algum respeito pela libido do outro é o mínimo necessário. Desculpa, mas eu penso assim. Sou daqueles que, dependendo do tanto de tesão, posso chegar arrancando a roupa e não falando nada.

Ainda assim, sou a favor de preliminares demoradas, de um oral bem feito, da exploração de cada centímetro do outro corpo.

Acho que eu ainda tenho muito a aprender, mas me julgo no caminho certo. Lembra do que falei sobre ninguĂ©m se achar ruim? EntĂŁo. NĂŁo me acho. Recordo do começo. Da minha primeira vez. Aliás, lembro a primeira vez que vi peitos de perto e de poder tocá-los. Qualquer garoto pode se juntar aos amigos e falar um monte de bobagens, mas perto de uma garota, torna-se um animalzinho indefeso. Ela Ă© quem comanda tudo. Minha primeira vez foi com a minha primeira namorada.

E acho que foi lindo do jeito que foi.

Na minha opiniĂŁo, a virgindade Ă© algo superestimado, mas Ă© bem legal quando acontece com alguĂ©m especial. E super entendĂ­vel quando a pessoa se guarda para esse instante. Afinal, vocĂŞ vai levar pra sempre a lembrança. A (grande) verdade Ă© que sĂł depois de um tempo Ă© que fica gostoso. Nesse sentido, atĂ© mesmo quando os dois já estĂŁo cansados de saber o que Ă© sexo o entendimento pode levar tempo. VocĂŞ precisa conhecer o outro, saber o que gosta, fazer como gosta.

E a recíproca acontece quando a intimidade aflora e os dois reconhecem atalhos e inventam nossos jeitos de excitação.

Minhas melhores noites (nĂŁo necessariamente noites) foram com quem eu já tinha bastante intimidade. Tá bom, nem todas, confesso. Assim, Ă© claro que vocĂŞ pode encontrar quem, desde a primeira vez, já faça maravilhosamente bem, mas Ă© difĂ­cil. O que sei, entĂŁo, Ă© que entre carros embaçados e motĂ©is na hora do almoço, existem muitos motivos para se “fazer”.

Quem nunca foi convidado para “assistir um filme”? Quem nunca começou uma brincadeira pensando no perigo de ser flagrado? As situações vão se repetindo e é preciso ser muito franco: todos fazem. Ou irão fazer.

E, tenho certeza, que muita gente ao ler a primeira frase desse texto “eu adoro sexo” se pegou pensando “eu também”. É, pessoal…

Eu também.

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