Mergulhando nos sentimentos
Cabeça flutuante. Que não consegue clarear os horizontes. Que cutuca a saudade. E assim, mexe no vespeiro dos sentimentos inóspitos. Corpo esmorecido. Que brinca de esquecer, e na selva da vida, silencia os próprios sonhos. E quando desbrava a selva da mente, descobre lá, um riacho cristalino, cheio de amor para dar. Profundo ou não, é amor em sua essência.
Com receio da imersão achamos desculpas, e determinamos que, quem desiste nunca quis. Mas confesso, eu não desistiria do amor, nem se a água estivesse fria. Água aquela que reflete a saudade de um amor perdido, uma paixão mal aproveitada… E assim molha os pés de quem se arrepende de não ter mergulhado de corpo e alma. Então assim são os sentimentos, um emaranhado de águas e selvas, que só permite descortinar suas belezas para quem se adentra sem medo.
Um possível futuro perdido? Um recomeço necessário? Nunca vamos saber. A vida é isso, riachos de amor, mares de saudade e cachoeiras de arrependimentos. Então, que aprendamos a nadar.
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