Motivos para ver: Moana, a nova heroína da Disney <3

Já falei aqui outras vezes como animações tem sempre um espaço especial na minha lista imaginária de melhores filmes e com Moana não foi diferente. Já havia visto o trailer, mas fui ao cinema sem saber exatamente o que esperar, porém sendo Disney já era garantia de uma boa história e muitas risadas e, para minha surpresa, foi bem além disso.

Primeiro vamos começar com a história do filme: ele retrata a jornada de Moana Waialiki, a filha do chefe de uma tribo da polinésia, a qual é escolhida pelo próprio oceano para ir em uma jornada através dos mares para salvar seu povo, isso tudo contanto com a companhia do semideus Maui. Confere o trailer:

 

Moana não é uma princesa Disney clássica, inclusive a própria personagem afirma no filme que “não é uma princesa” – e isso é incrível.

Nasci nos anos 90 e cresci com representações das Princesas sendo de jovens frágeis e contidas, em que a única coisa que parecia importar era encontrar o príncipe encantado, custe o que custasse (Ariel, te amamos, mas ficar sem poder falar pelo príncipe que você nem conhecia, WHAT?), mas fico contente ao ver a transformação que elas vão desenvolvendo, como a coragem da Mulan, a determinação da (nova) Rapunzel ou a independência da Merida, até chegar a Moana, uma personagem que une atitude e medos reais e que cada um de nós consegue se identificar em algum momento.

Representatividade importa.

Em sua jornada Moana traz ensinamentos simples, mas que mexem com a gente. Ela nos ensina a seguir o seu destino, suas vontades e acreditar em você, por mais que às vezes forças externas, e muitas vezes essas forças somos nós mesmos, nos façam acreditar que temos que ficar na zona de conforto e aceitar as coisas do jeito que estão, é sempre bom dar ouvidos um pouco para intuição, aquela vozinha que lá no fundo nos chama para ir atrás da nossa própria “aventura”.

E que principalmente: seguir em frente, não quer dizer esquecer o passado. Nossas origens são os que tornam quem somos e aceitá-las e tirar o bom disso é um dos pontos que o filme traz que podemos também levar para a vida.

A personagem principal tem uma personalidade que é impossível não se identificar, ao mesmo tempo que é forte, ela também desiste, chora e tem seus momentos vulneráveis.

Aliás, como não amar uma personagem que tem o mar como parceiro, hein, hein?

~ SPOILER ALERT ~

Caso você ainda não tenha visto o filme não leia essa parte, pois pode ter spoilers.

Além disso, algo que é incrível em Moana é que não há dúvidas sobre o lugar que ela pertence mesmo sendo mulher. Ela é a filha do chefe, e no futuro será a responsável pela aldeia, e é isto. Não existem questões extras ou embates como se ela precisasse de alguma figura masculina ou algo do tipo. Falando nisso, uma das coisas que achei mais bacana no filme: ela não precisa de um príncipe. E isso no roteiro é incrível: sem a distração de um príncipe (que nem sempre é necessário), ele é focado no que importa: a evolução, atitude e determinação da personagem principal em ir em busca dos seus próprios objetivos. Afinal, é assim a vida, não é mesmo?

~ FIM DO SPOILER ~

Considerações especiais (aka: outros momentos que amei no filme)

→ A Avó de Moana – Aquela figura simpática e cheia de ensinamentos que é sempre bom rever

→ Tamatoa e a melhor música dos últimos tempos da Disney (mas confesso que também adorei a música principal)

→ Referências a Mad Max – Fury Road – Depois disso, tem como não amar?

Se você já assistiu ao filme, conta aqui para a gente também o que achou! E, se ainda não viu, agora tem vários motivos para ir correndo para a próxima sessão de cinema, hein 💙🌊

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