O amor é seu, as regras são suas…
Não adianta. Eu poderia gastar todo o meu português para defender as lições que a vida vem ensinando a esse meu coração teimoso. Eu poderia construir orações bonitas e poetizar meus pontos de vista. Eu poderia dizer um milhão de palavras para militar pelo amor em que acredito, mas quando o assunto é relacionamento as coisas são um tanto diferentes. Não tem regra. Não tem protocolo. Há quem ame igual a mim e há quem ame diferente.
A graça é essa, não é? É amar do seu jeitinho. É não ligar se o vizinho diz que começou errado, que desse jeito não vai dar certo e que nunca viu amor assim. Amar é um exercício um tanto incerto. Nem a gente sabe no que acredita. A gente acredita conforme sente porque as coisas que realmente importam normalmente são assim.
Amor é sobre isso mesmo. É sobre descobrir e redescobrir. Tentativa e erro. Fazer e desfazer. Os pactos, as regras, os protocolos. Amor é sobre adequar as regras à realidade porque a função delas é justamente essa: nos fazer sorrir.
Amor é sobre tentar e até sobre errar. Errar junto também é um gesto de amor genuíno. Não sei nada do amor que você sente, mas sei que é só amando que a gente aprende. O amor é livre para ser do seu jeito. Aquelas regras são sobre o amor do vizinho.
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