Pequenas conquistas na grande aventura chamada “The Fundamentals Of Caring”

As limitações são presentes de grego recebidos por toda a humanidade. Ninguém entende muito a origem delas e talvez, só existam para deixar a vida um pouco menos chata, afinal, o que seria de apenas um dia da sua vida sem um desafio que fosse capaz de mover você? Independente de quantos desafios podem ser enfrentados, a vida é uma e você não tem três mil e quinhentas chances para vivê-la quantas vezes quiser e da forma que bem entender. A vida precisa ser entendida enquanto vivida, e não ser objeto de estudo para quem a vive.

Em The Fundamentals Of Caring, fica claro que todo mundo tem o mais variados problemas, alguns maiores e mais complicados que outros, e isso têm muito a ver com ponto de vista. Tudo que é ruim é do tamanho que determinamos e só é importante, se acharmos que é, e quem nos ensina isso de uma forma bastante peculiar e inesperada é Trevor. Um rapaz que está preso a uma cadeira desde que foi diagnosticado com uma doença rara que só não danificou seu cérebro, senso de humor e habilidade e pregar peças, principalmente em Ben, um escritor fragilizado, que está em busca de novas perspectivas e estar preparado para seguir em frente.

Caminhar em direção ao desconhecido, almejando um recomeço, não faz com que em um passe de mágica, todas as cicatrizes que foram adquiridas no percurso desapareçam. As situações ruins trouxeram você e o que se tornou até aqui e elas irão acompanhar toda a sua jornada, às vezes funcionando como bússolas, outras como prova de esforço e superação de todas as limitações que desde o começo, foram um motivo em três mil e quinhentos para que desistir fosse a única opção. A saída é encarar cada passo como se fosse uma longa caminhada, e cada amanhecer bonito o suficiente para levantar apreciá-lo como se fosse o último.

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Após conhecer Dot e Peaches, Trevor e Ben finalmente se dão conta de que chorar “pintangas” e viver as frustrações do passado, usando-as como desculpas para lamentar e não ter atitude para enfrentar o que for com coragem, não levam ninguém a lugar nenhum, muito menos ao Maior Buraco Na Terra. Sem força de vontade, nada acontece, você não sai do lugar e tudo a sua volta vai ser tão monótono quanto a rotina de Trevor, o cara bonito e legal, antes das torradas e sticks de carne.

Todos os dias, crie oportunidades e principalmente, a de viver a vida dos seus sonhos e de tornar o percurso até a realização disso o mais memorável possível. Um vez, Miley Cyrus (ou Hannah Montana?) nos disse que a vida é uma escalada, mas que a vista é bonita. Por isso, valorize cada nova conquista como se fosse a maior e a última, e que cada uma delas seja uma desculpa para ser feliz e ter como trilha sonora “Fireworks”, da Katy Perry.

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  • Anônimo disse:

    Eu sinto muito por estar vivendo isso, queria poder voltar no tempo e nunca ter o conhecido. Meu coração dói de uma maneira que parece que arrancaram um pedaço dele, logo faz um ano que não temo contato eu não faço ideia se ele ainda sente algo por mim, e eu não sei por que mais eu sempre espero que ele sinta ou que me ligue.