Planejei algo pra você [+18]

1º – Vê-la dançar. Ter ciência que se trata de um espetáculo. Sua mão por cima da minha cueca naquela noite foi meu ingresso. Essa cama, a área vip. Um rebolado desses não se assiste, se devora com os olhos;

2º – Te beijar a boca. Mas não é essa coisa de beijinho fofinho. É beijo na boca te engolindo os lábios. Minha língua invadindo seu mundo. Te apertando em mim e te soltando assim que a saliva quiser alcançar outro patamar;

3º – Fazer seu pescoço pedir bis. Como adoro seu pescoço. Meu beijo nele não se importa com perfume ou suor, com a pele doce ou salgada. Nem ouso falar ‘venha como for’, porque, comigo, você não vem, eu busco;

4º – Tirar seu sutiã e, antes de qualquer beijo ou qualquer mão, te colar em mim. Como são interessantes dois corpos que, sem pressa, se tateiam e se misturam. Seu peito no meu. Sua alma na minha;

5º – Pela nuca, expor a mulher dentro de você. É a nuca que revela quem é de beijinho e quem é de beijão. Quem é de amorzinho e quem é da entrega intensa. A mão que te aperta o cabelo na pressão perfeita é a mesma que te traz pra perto, pra dentro, pro caminho;

6º – Tatear seu seio e me dar o direito de descer outra mão até o botão que sua calça insiste em achar nos segura. Se não perco uma gota de tudo que é teu, jamais deixaria passar batido o barulho do zíper descendo. Sinfonia do tesão. Acho que faz todo sentido um beijo mordiscado no seio esquerdo, uma mão pesada no direito e dedos ágeis descobrindo a umidade da sua calcinha;

7º – Chupar, lamber, melar, foder com a língua a buceta que esperou essa noite, que esperou essa cama pra ganhar beijos que algumas bocas nunca ganharam. Se existe segredo pra te chupar, eu não sei, nessas horas eu evito tudo que é guardado a sete chaves; prefiro o que é aberto por dez dedos. Vou abrir. Vou puxar. Vou me lambuzar. Eu quero o cheiro, eu quero o mel, eu quero seu clitóris desistindo de resistir. Quero que você esqueça pra onde tinha que ir depois;

8º – Te convidar pra sentar na minha cara. Pra você se esfregar sem receio ou pudor, sem economia de movimentos. E, com você me fazendo respirar apenas o seu sexo, perceber que seu gozo é um futuro certo, mas, mesmo longe do meu aniversário, um presente certeiro;

9º – Te colocar deitada e, provocar seu riso e seu desespero. Esfregá-lo duro, intenso e molhado no seu clitóris. Sim, falo do meu pau. Tocar a campainha, mas entrar sem bater na porta. Essa coisa de colocar só a cabeça é a brincadeira mais divertida quando você começa ‘Pelo amor de deus: Mete. Fode. Come. Entra. Invade. Faz fundo. Faz forte. Vem pra mim’. Que mulher!;

10º – Te comer a buceta com a raiva e a fúria que nossos beijos já anunciavam. Molhar o lençol com o prazer descomunal que nos demos o direito. Te tapar a boca a cada centímetro além. Te vendar os olhos e me presentear os ouvidos com cada novo barulho de tapa que sua bunda receber. Te deixar as marcas de uma noite que ainda nem aconteceu, mas que já me deixa assim: prestes a gozar a cada vírgula. Te foder sem reticências, porque são três pontos que escondem o que está por vir. Entre nós nada é escondido. Cumplicidade, olhar, mãos, corpos, suor, orgasmo e um baseado antes do nosso próximo auge.

Aliás, de regra meu sexo não se alimenta. Se eu citei dez, cite vinte. Vem me dominar.

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