Uma reflexão sobre (500) dias com ela

Por que tanta gente não gosta desse filme e fala mal, que foi uma perda de tempo assistir, que o final é bobo e acaba com toda a história do filme?

Talvez, seja pelo fato de estarmos acostumados com finais convencionais e felizes, onde, depois de passar por todos os problemas do enredo, o casal, quase que magicamente, resolve tudo e vivem o “felizes para sempre” (que só é “felizes para sempre porque o filme acaba).

(500) dias com ela é um filme lindo, realista, que não idealiza um final bonito para duas pessoas apenas para safisfazer o público. Mas, que idealiza um final bonito que seja justo para cada personagem.

Nem sempre o que começa bonito, termina assim também. Nem sempre uma pessoa que parece ser a certa, vai ser. Nem sempre é preciso um final feliz a dois para que a gente aprenda a ser feliz sozinhos.

Algumas pessoas tem a tendência de nos apagar aos poucos. O brilho nos olhos, o sorriso, a empolgação com a vida. Talvez, nem seja algo que elas façam. Talvez, seja algo que deixam de fazer. Mas, também não é culpa delas. Só falta algo; Algo que elas não serão capazes de oferecer.

Algumas histórias duram um dia, outras duram anos, poucas duram uma vida, mas o que todas tem em comum é: Elas não buscam um final feliz. Elas sequer buscam um final. Vivem um dia de cada vez e tudo certo.

Então, se na vida o final feliz não é tão preocupante assim, por que será que sua falta incomodou tanto no filme?

Nem todo final “infeliz” é “infeliz” para quem participa dele.

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