3 razões para assistir: A Teoria de Tudo

Stephen Hawking tem setenta e cinco anos, hoje, quando foi diagnosticado com E.L.A (Esclerose Lateral Amiotrófica), os médicos acreditavam que ele não passaria dos vinte e três. Físico teórico, cosmólogo, vencedor de vários prêmios e uma mente imparável.

Hawking foi casado duas vezes, tem três filhos e três netos. Sua primeira esposa, Jane, foi quem escreveu o livro: “A teoria de tudo”, que deu origem ao filme em 2014 e rendeu o Oscar de melhor ator a Eddie Redmayne, que interpretou o físico.

Uma vida difícil, sempre desafiada, mas inspiradora. Hawking nos ensina sobre resiliência, humildade, não desistir e sobre amor.

1 – A abordagem sobre a doença degenerativa:

Quando diagnosticado com a doença, os médicos deram a ele, no máximo, dois anos de vida. Não se conhecia tanto sobre a E.L.A. Depois do médico dizer todas as funções que Stephen perderia, ele pergunta: “E o meu cérebro?”. O médico responde que os pensamentos continuarão ali, mas com o tempo ninguém mais vai saber sobre eles. Nesse momento é nítida a preocupação de Hawking não só com a doença, mas com a possibilidade de não conseguir mostrar seus pensamentos. Para um físico teórico, estudante de doutorado, é assustador demais, não é? Mas o mais interessante no filme é a forma como ele encara a doença, a paciência, a resiliência, a força, apesar de ter passado para uma fase de negação no começo. Mas não podemos falar de superação, sem falar do amor de Jane.

2 – Um filme com uma linda história de amor

Jane era estudante de arte da mesma faculdade de Hawking. Por acaso, eles se conheceram, mas não foi por acaso que ficaram junto. Eu acredito nos encontros orquestrados pelo Universo. Ela era religiosa, ele ateu. Ela gostava de poesia, ele de números. Mas os dois amaram um ao outro. Quando Jane descobriu, por um amigo de Stephen, que ele tinha a doença, ela foi até ele e disse que o amava e que eles passariam por isso juntos. Ela viu o marido perder a capacidade de andar, viu a dificuldade para falar aumentando, viu ele perder a fala de vez, quando precisou fazer traqueostomia, e, sempre esteve ali. Mas, como todo casamento está sujeito ao fim, o deles também acabou. Stephen se casou depois com a sua enfermeira, mostrada no filme, Elaine. E Jane se casou com um amigo da Igreja, que ajudou muito a cuidar de Stephen, Jonathan, também mostrado no filme. Mas uma coisa entre eles, continuou: A amizade.

3 – A importância das amizades

Stephen tinha um grande amigo na faculdade, tornou-se amigo do seu professor de doutorado, mas a amizade mais interessante mostrada no filme é a de Jane e Hawking. Arrisco dizer que eles se amaram primeiro, e, tornaram-se amigos com o tempo.

É linda a história deles. O apoio, o cuidado, o carinho, a admiração de Jane pelo marido, apesar do medo, da dúvida. E quando os dois se divorciam, o amor não vai embora. Fica entre eles, em forma de respeito, e, nos três lindos filhos.

É um filme emocionante, intrigante, que desafia diversas leis que conhecemos, na física, na medicina, na vida.

“Enquanto houver vida, há esperança”, é uma fala de Hawking durante uma palestra mostrada no filme. Pensem sobre isso. Tantas vezes queremos desistir por tão pouco, não é? Mas se estamos vivos, ainda há esperança.

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