Amorturidade

Sim, eu inventei essa palavra.

Amorturidade é aquela paz que você sente quando olha nos olhos da pessoa que você escolheu para estar ao seu lado e tornar a sua jornada mais doce. É o sorriso bobo que sai sem você fazer força, em momentos simples do dia a dia de vocês, mas que se tornou especial só porque ouviu a voz ‘da sua pessoa’. É aquele momento só seu, de manhã ou de madrugada, que você se pega olhando ele) dormir e tem certeza de que quer ver essa imagem todos os dias até o fim da sua vida. É aquela cara de boba que você faz quando vê a foto dele no seu celular, e bate aquela vontade de abraçá-lo bem forte, mas não fica ansiosa porque sabe que no fim do dia estarão juntos. É aquele beijo na testa que ele te dá todas as manhãs antes de sair.

Amorturidade é quando vocês estão em programas diferentes com seus amigos, se divertindo, e falam um do outro com o brilho nos olhos de um adolescente, mas com o respeito e vivência de um casal maduro. É quando após fazerem programas separados, chegam em casa e contam animados sobre tudo, bebendo uma cerveja e em clima de leveza absoluta. É quando fazem declarações de amor cheias de elogios e sorrisos, quando tiram fotos que transparecem felicidade verdadeira, quando não se importam em dizer para o mundo ouvir o quanto são felizes ao lado do outro, mas também quando sabem que não precisam, necessariamente, fazer isso porque não estão nesse mundo para provar nada para ninguém.

É ter muitas outras opções de companhia, mas querer apenas uma. É se sentir confortável para ser você, cem por cento, e poder falar o que quiser sem se preocupar em “filtrar” as palavras porque elas serão entendidas perfeitamente como você as disse. É combinar algo com ele e não ficar preocupada se ele vai aparecer ou cumprir o prometido, porque sabe que ele vai.

Amorturidade é o amor maduro que não se estuda para aprender a sentir, ele apenas vem. Vem com o tempo, com aprendizados ganhos, com os erros cometidos pelos amores infantis.

Comentar sobre Amorturidade

  • Amigo disse:

    Diria que é também o conduzir e ser conduzido a dois, sem precisar expor o que deseja a dois! Quando namorei aos 52 anos, o meu namorado tinha 35 anos: Desde a nossa 1a. vez, ele disse é maravilhoso um homem experiente, que vai deixando ser penetrado! No ouvido disse a ele que o gemido era de prazer, mas completava avança o que der! Carinhoso dizia, que ele longe de me machucar ao entrar, muito menos lacear! E até quando quis se “empolgar” pedia se podia! Relação Linda!