Eu Maior: Um documentário sobre autoconhecimento e busca da felicidade
Já se perguntou o que é felicidade? De onde nós viemos e para onde vamos? Qual o sentido (se é que existe) da vida? Por que existe alguma coisa, ao invés de nada? Por que existimos? Pra que serve vida? Deus existe? Qual o significado disto tudo? O que ou quem nós somos?
Essas são algumas perguntas que diariamente, mesmo que inconscientemente, circundam na nossa cabeça. Seja no ônibus, no trabalho, no almoço com a família ou caminhando pelo seu próprio bairro ou cidade, é engraçado observar como a vida opera e como somos um pingo no oceano do mundo. Literalmente.
Na véspera do Ano Novo, circulando na internet me deparei com um documentário muito bom que passeia justamente em cima das perguntas do primeiro parágrafo deste texto.
Tire um pouco do seu tempo e venha cá ver esse documentário brilhante:
Eu Maior, é um documentário elaborado por uma iniciativa da ONG DoBem, produzido pela Catalisadora Audiovisual. Seu financiamento foi alcançado por meio de crowdfunding, apoio de marcas e da Ancine. A proposta do projeto passeia sobre as diferentes nuances da arte de viver e seus paradoxos, porque a vida por si só, é um paradoxo, essa inquietação que compõe o charme de viver.
O documentário é composto por entrevistas com artistas, teólogos, pensadores, escritores, atletas, filósofos, religiosos, movimento LGBT, profissionais de diferentes áreas, músicos e adeptos de uma vida em maior contato com a natureza e o ‘eu’ interior, além de evidenciar que devemos ter uma linguagem maior não só com a nossa mente, mas como o nosso corpo também. E o filme bate em cima da tecla de deixar você inquieto, formular uma cabeça pensante e como você se encara mediante ao mundo caótico e de mudanças cada vez mais rápidas que nossa sociedade vive atualmente.
São cerca de uma hora e meia de depoimentos, pensamentos e reflexões acerca da arte de viver. Garanto que será a uma hora e meia que valerá a pena, que mexerá com você e o melhor: O documentário não traz respostas, e acredito que esse é o objetivo, deixar você buscar suas respostas e observar as coisas com horizontes mais amplos.
E fecho o texto com uma das melhores frases do documentário: ‘Se a felicidade tivesse um som, seria o silêncio. Mas, também, eu acho que a música de bar, trechos da nona sinfonia, trechos de um octedo de cordas de Meldeson, trechos de manifestações populares, de diferentes lugares do mundo, uma criança que nasce. Várias coisas. ‘ (Benjamim Taubkin).
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