Não negue se o nome dele é o que você lembrar

Venha, senta de mansinho. Vamos conversar como andam as coisas, devagarinho. Você não entende, você dá explicação para tanta gente.

Você precisa compreender: isso não te leva para frente.

As suas dores você anestesiou, teve até um tempo que você mentiu dizendo que… Nunca amou, mas nós dois sabemos que a mentira sempre foi a sua maior armadilha.

Passaram-se noites.
Passaram-se dias.

Você a amava, colega. E você sabia.

Mas por carregar tantas manias, por ela ser tão menina, as vidas de boate eram o que então te satisfazia.

Ao fim da noite, me diz, que sentido faria? Acordar nos braços de outro alguém e na sua cabeça a última despedida, onde ela não te pediu um beijo, mas era o que ela queria quando estava pronta para ir embora calmamente aflita. Ela se acostumou a ser sozinha, ela fez da sua falta alguma companhia, mas sabe o que mais? Depois de algum tempo, ela conheceu outro rapaz.

Não… Dessa vez não é “tanto faz”. Há algo dentro dela querendo que volte a nascer algum sentimento capaz de fazê-la achar algum cais.

É. E poderia ser você… Se o orgulho não fosse grande demais para te convencer que o mundo é tão melhor sem ela e que você pode voltar a hora que bem entender.

Não é assim. Você não fez por merecer.

As coisas mudaram de rumo outra vez e você…

Teve que me perder.

“PUC – Parte-se um coração”

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