O único amor que a gente aprende é o amor-próprio

O amor-próprio vem da convivência, é um ato de permanência, sim, permanecer em si mesmo. Talvez, estamos envolvidos em uma vida tão corrida que nos esquecemos dos nossos sonhos e nos tornando desconhecidos a cada nova folha virada em um calendário. É dai que vem a frase: “Não me reconheço mais”.

Quantas vezes nos abandonamos, deixamos de nos dar carinho e afeto e vamos atrás de um “amor” (sim entre aspas mesmo) que se recusa a estar conosco, um “amor” que nos trata como uma mera opção e não como prioridade. Mas, como podemos julgar esse “amor” sendo que nós mesmos também não nos tratamos como prioridade, como alguém pode confiar no amor de alguém que não se ama?

Amor-próprio não é egoísmo, é uma celebração da vida, é ser grato pela existência que mora dentro de nós, amor-próprio se aprende e todo aprendizado vem da dedicação, do empenho e da vontade de se desenvolver.

Como alguém pode amar uma pessoa que não se ama? Que se esquece, que se distância de si mesma para viver em função de alguém, quando você se anula por causa de alguém, você se mata lentamente e quantos mortos nós conhecemos.

Ame-se
Ame-sempre

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