Como conviver com pessoas difíceis

É bem difícil quando convivemos com pessoas problemáticas (mau humoradas, raivosas, paranoicas  inconstantes, chantagistas, vingativas, quadradas, radicais, dominadoras). Acho que se a pessoa não se dispõe a melhorar a unica coisa a fazer é cuidar da SUA necessidade de que ela melhore…

Recebo diariamente muitos pedidos de fórmulas mágicas para driblar o pai mala, a mãe dominadora, o namorado egoísta, a namorada maluca, o vizinho inconveniente, o chefe descontrolado e etc.

Não existe uma maneira milagrosa de agir que faça que esse tipo de maluquice desapareça de um momento para o outro. Infelizmente muitas pessoas sofrem pela simples esperança (incutida por filmes heroicos) de que com amor, apoio, conversas e incentivo as pessoas mudam.Elas até podem ficar menos difíceis, mas não será você a mudar o mundo que o cerca.

Conviver com pessoas difíceis é um desafio para se manter equilibrado, afinal coabitar com a insanidade alheia é um belo convite para despertar a própria loucura.

Isso é bem frequente alias, pois é muito “confortável” passar a vida inteira apontando o dedo para um familiar com graves problemas de personalidade enquanto a sua própria limitação fica eclipsada.

Pessoas mudam quando estão na seguintes situações:

– Exaustão das fórmulas habituais.

– Significado profundo da vida.

– Quando realmente tem consciência do mal que causam para si e para os outros.

– Quando existe uma motivação que desperte sua vontade real para a vida toda.

Pessoas mudam momentaneamente e fazem você acreditar que foi de verdade (e se decepcionar no futuro) quando:

– Se apaixonam.

– Fazem alguma besteira com você.

– Estão ameaçadas de perder alguma vantagem (financeira, sexual, social).

– Chantagem emocional.

Quando você convive com uma pessoa descontrolada financeiramente parece que seus gastos exorbitantes nem são muito grandes. Se é alguém que grita nem nota que também aumentou o tom de voz. Quem convive com pessoas difíceis costuma se ver com certa dependência emocional realimentando o ciclo de insanidades. Como familiares de uma pessoa drogada, já vi muita gente passando a mão na cabeça de adulto mimado ou chiliquento para não “piorar” a situação. Nem notam que já passou do limite do pior.

Se seu namorado(a) é um xarope, sinto muito, não será seu lindo carinho e paciência que o mudarão. Se sua mãe é depressiva e chantagista não existe cafuné que dê jeito. Se seu irmão bateu com os pinos numa favela atrás de drogas não é seu olhar angelical que o convencerá do contrário.

Para problemas mais graves (você nunca vai achar que é grave) só com tratamento especializado. Muitas vezes até com ajuda médica, psicológica e policial tem casos que estão além do alcance pessoal. Nessas horas é preciso assumir uma dose de desapego e perceber que é preciso humildade para reconhecer o seu limite. Na tentativa de tirar alguém da areia movediça você precisa se cuidar antes para não ficar aprisionado nesse ciclo sem fim.

Lembre-se que a sua felicidade também é uma forma inspiradora de ajudar mesmo que mantenha distância.

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